RIO DE JANEIRO
Gabriel Monteiro falta a depoimento em investigação de estupro
Vereador é investigado por assédio sexual e por relação com adolescente
Por Da Redação
Envolvido em polêmicas e denúncias desde a última semana, o vereador do Rio de Janeiro, Gabriel Monteiro, faltou ao seu depoimento marcado para a tarde de quinta-feira, 31, na Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM). Ele é investigado pela Polícia Civil por acusações de assédio sexual e estupro a uma ex-funcionária.
O vereador comunicou nas redes sociais que irá comparecer à delegacia nesta sexta-feira, 1º. “O depoimento na Polícia Civil das inúmeras provas que tenho sobre a tentativa em massa de me derrubar está marcado para amanhã. Essa organização vai começar a cair, e meu trabalho só vai dobrar pelo povo! Se antes eu tinha derrubado alguns poderosos, agora vai ser bem PIOR!”
Gabriel Monteiro também é investigado por vídeos supostamente falsos, gravados com o auxílio de seus assessores. Em um deles, a equipe do vereador orienta a um morador de rua roubar a bolsa de uma mulher no centro do Rio de Janeiro.
Relação com adolescente
A Polícia Civil também investiga um vídeo íntimo em que o vereador tem relações sexuais com uma adolescente de 15 anos. Assim que souberam do vazamento das imagens, os dois procuraram a 42ª Delegacia de Polícia para registrar o caso.
Em depoimento à Polícia Civil, ambos afirmaram que, tanto a relação íntima quanto a gravação do vídeo foram autorizadas pelas duas partes.
Gabriel Monteiro se relaciona com a adolescente há cerca de 10 meses, mas afirmou que a jovem teria dito a ele que era maior de idade. O terceiro vereador mais votado do Rio de Janeiro alegou que dois ex-assessores teriam sido responsáveis pelo vazamento e os suspeitos devem ser chamados para prestar depoimento.
Indenização
O vereador também foi condenado a pagar R$ 20 mil de indenização a um médico da UPA do Engenho de Dentro, na Zona Norte, por insinuar que o profissional estaria dormindo e tendo relações sexuais com uma colega, negligenciando o trabalho.
O caso acontecem em setembro do ano passado, quando o parlamentar invadiu a unidade de saúde, afirmando que estava fiscalizando o atendimento. O vereador foi para o dormitório dos médicos e filmou o profissional. Gabriel Monteiro teria ainda acusado o funcionário e uma colega, que estariam em camas separadas, de ter relações íntimas.
Na decisão, a Justiça cita que a ação "demonstra o exercício arbitrário e abusivo dos poderes de seu cargo".
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