CONSCIÊNCIA
Garçom do TST descobre em palestra que foi escravo dos 4 aos 18 anos
Relatos da palestrante eram muito parecidos com as recordações do garçom Maurício Luz
Por Da Redação
Um garçom que trabalha na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, descobriu que foi escravizado por 14 anos ao ouvir a palestra de uma empresária.
Maurício de Jesus Luz, de 44 anos, disse em reportagem ao jornal Folha de S. Paulo que os relatos da empresária Simone André Diniz, em palestra no TST, o fizeram tomar consciência sobre o que sofreu dos 4 aos 18 anos de idade.
Levado para uma fazenda em Imperatriz, no Maranhão, onde a avó era escravizada, Maurício não recebia salário e era agredido fisicamente e xingado quase todos os dias. Entre as agressões, estavam golpes de chicote, chibata, corda, lapada, chutes e beliscões.
O garçom do TST foi levado à fazenda no Maranhão, ainda criança, porque foi abandonado pelos pais. Dessa forma, a vizinha o levou até a avó de Maurício, sem saber da realidade que a mulher passava.
Maurício conseguiu fugir, mas não sabia que o que havia passado era trabalho escravo. No entanto, a vítima disse que não pensa em procurar a Justiça para processar seus agressores.
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