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Gastos de Michelle Bolsonaro eram pagos com dinheiro vivo, indica PF

Conversas entre Mauro Cid, preso recentemente, e assessores, interceptadas pela PF, revelam os pagamentos

Publicado sábado, 13 de maio de 2023 às 11:07 h | Atualizado em 13/05/2023, 11:29 | Autor: Da Redação
Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro
Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro -

Conversas entre o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o qual teve quebra de sigilo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com assessores que revelavam orientação para o pagamento em dinheiro vivo das despesas da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, foram encontradas pela Policia Federal. As informações são do Uol.

Mauro Cid foi preso no último dia 3 de maio no curso da operação que investigou fraude em dados de vacinação contra a Covid-19. Na casa de Mauro Cid, a PF encontrou US$ 35 mil, o que equivale a R$ 175 mil, e R$ 16 mil em espécie em um cofre.

De acordo com relatório da PF, as conversas entre Mauro e os assessores apontam uma “dinâmica sobre os depósitos em dinheiro para as contas de terceiros, bem como a orientação de não deixar registros e impossibilidades de transferências”.

Os agentes também concluiram que Michelle utilizava um cartão de crédito de uma amiga, Rosimary Cardoso Cordeiro. Com a quebra de sigilo, foi constatado depósitos em dinheiro vivo para Rosimary para o pagamento do cartão de crédito.

Isso deixou as assessoras Cintia Borba Nogueira e Giselle dos Santos Carneiro da Silva preocupadas, sendo assim, buscaram Cid com o objetivo de convencer Michelle a parar de usar o cartão da amiga.

Com o depoimento das assessoras, Mauro Cid citou a possibilidade da situação ser vista como um “esquema de rachadinha”. Cid cita, inclusive, o caso do filho 01 de Bolsonaro, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que foi denunciado pela suspeita de desvio de dinheiro público.

Mauro Cid foi preso no último dia 3 de maio durante operação que investigou fraude em dados de vacinação contra a Covid-19
Mauro Cid foi preso no último dia 3 de maio durante operação que investigou fraude em dados de vacinação contra a Covid-19 |  Foto: Reprodução
 

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