ABSURDO
Gestante perde bebê após hospital mandar voltar pra casa
Grávida buscava atendimento todos os dias, desde último dia 9, até que perdeu o bebê.
Por Da Redação
Uma mulher grávida de nove meses perdeu o bebê após enfrentar dificuldades para receber atendimento no Hospital Regional do Gama (HRG). O incidente está sob investigação pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
A gestante chegou ao Hospital Regional do Gama (HRG) no dia 9 de agosto, com contrações e 4 centímetros de dilatação. Contudo, os funcionários da unidade teriam instruído que ela retornasse para casa, pedindo que só voltasse ao hospital caso as contrações se tornassem mais regulares.
Desesperada para dar à luz, a mãe passou a ir ao HRG diariamente. Na quarta-feira (14/8), com picos de pressão arterial elevados, ela dirigiu-se novamente ao hospital. Após ser avaliada por um médico, recebeu a orientação de caminhar e fazer exercícios dentro das dependências do hospital para tentar aumentar a dilatação.
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Após aguardar por três horas, ela passou por exame, e o médico teria afirmado que o coração da bebê estava ótimo. A gestante foi orientada a voltar para casa novamente e a retornar ao hospital apenas caso tivesse algum sangramento, perda de líquido ou contrações de cinco em cinco minutos.
Na sexta-feira (16/8), a gestante foi a uma unidade básica de saúde (UBS), e a médica que a atendeu não teria conseguido escutar o coração do bebê. A profissional de saúde pediu, então, que a mãe fosse ao Hospital da Cidade Ocidental (GO), no Entorno do Distrito Federal, que providenciou uma ambulância e levou a paciente de novo ao HRG. Por volta das 15h30, o Hospital Regional do Gama confirmou o falecimento do bebê.
Pedido de Investigação
Diante dos acontecimentos, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, liderada pelo presidente do comitê, deputado distrital Fábio Felix (PSol), solicitou à Secretaria de Saúde (SES-DF uma “investigação abrangente sobre os casos relatados de negligência e atraso no atendimento”.
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