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SEM MONOPÓLIO

GOL e Azul encerram negociações

MPor destaca que setor aéreo brasileiro continua em crescimento

Jair Mendonça Jr

Por Jair Mendonça Jr

26/09/2025 - 7:31 h
Se a união se concretizasse, a nova companhia deteria cerca de 58,5% do mercado
Se a união se concretizasse, a nova companhia deteria cerca de 58,5% do mercado -

O grupo Abra, controlador indireto da Gol Linhas Aéreas anunciou, nesta quinta, 25, o fim do acordo de compartilhamento de voos (codeshare) com a Azul Linhas Aéreas, firmado em maio de 2024.

As companhias, no entanto, garantiram que todos os bilhetes já emitidos sob a parceria serão honrados.

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As negociações, que começaram com um memorando de entendimento assinado em janeiro de 2025, foram interrompidas por uma série de fatores, especialmente o foco de ambas as empresas em suas reestruturações financeiras.

A Gol concluiu recentemente seu processo de reestruturação internacional (Chapter 11) e segue em expansão. A Azul também está em fase de reorganização.

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), por sua vez, declarou que a decisão reforça que o país continuará contando com três grandes companhias aéreas (Gol, Azul e Latam), o que garante competitividade e mais opções para os passageiros.

Setor segue crescendo

O MPor destaca também que o setor aéreo brasileiro continua em crescimento, com aumento na demanda por voos nacionais e internacionais, o que representa um número cada vez maior de passageiros voando pelo país.

A principal razão para o término das negociações, segundo o Grupo Abra (controlador indireto da GOL), foi a falta de progresso significativo nas conversas, principalmente porque a Azul estava concentrada em seu processo de recuperação judicial (Chapter 11) nos Estados Unidos.

A GOL, que passou por um processo similar e o concluiu em junho, também estava sob uma situação financeira delicada. Analistas do mercado consideravam a fusão um "mal necessário" diante das dívidas e dos desafios operacionais enfrentados por ambas as empresas.

Cenário

A fusão de GOL e Azul levantava sérias preocupações de concorrência. Juntas, as empresas dominariam grande parte do mercado aéreo doméstico brasileiro. De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) referentes a agosto, a participação de mercado era a seguinte:

  • LATAM: 41,1%
  • GOL: 30,1%
  • Azul: 28,4%

Se a união se concretizasse, a nova companhia deteria cerca de 58,5% do mercado, superando a LATAM e alterando drasticamente o cenário competitivo.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) já estava investigando o acordo de codeshare, o que indicava que uma fusão completa enfrentaria rigorosos desafios regulatórios.

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Tags:

Azul Linhas Aéreas Codeshare gol linhas aéreas

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