SEM PRECEDENTES
Governador prevê colapso de serviços no Rio Grande do Sul
Eduardo Leite classificou as chuvas que atingiram o estado como a “maior catástrofe da história do país”.
Por Da Redação
Os serviços essenciais, como abastecimento de água e energia, devem levar um tempo para serem normalizados no Rio Grande do Sul após as fortes chuvas que deixaram 75 pessoas mortas, 103 desaparecidas, além de milhares de desabrigados.
As chuvas fortes atingiram 334 dos 476 municípios gaúchos. “É um cenário de pós-guerra”, disse o governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), que prevê um colapso nos serviços depois do que chamou de “maior catástrofe da história do país”.
As declarações ocorreram durante entrevista coletiva com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua comitiva. Leite afirmou que a tendência é o número de mortes aumentar. O governador apresentou o levantamento dos estragos ao presidente Lula e disse que o plano de reconstrução precisará da ajuda do governo federal porque a situação financeira do Rio Grande do Sul não é boa.
“A máquina [pública] está sufocada do ponto de vista fiscal”, declarou. O ministro Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) disse que “todo o sistema de água está comprometido". Participaram da coletiva os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas.
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