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Grupo de milicianos alvo de operação no Rio lucrava R$ 1 milhão por mês

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

10/12/2014 - 15:40 h | Atualizada em 19/11/2021 - 6:34

Os milicianos presos na operação Armagedom, realizada nesta quarta-feira, 10, lucravam cerca de R$ 1 milhão por mês com a exploração de serviços nas comunidades do Fubá e Caixa D'Água e no bairro Campinho, na zona norte do Rio. Segundo a Polícia, os criminosos cobravam por serviços como transporte alternativo, gás, "gatonet" e exploravam bingos.

Até às 15h30, 16 pessoas tinham sido presas, entre elas três policiais militares, um deles soldado da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do complexo de favelas do Caju, na Região Portuária do Rio.

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Além do PM da UPP, o soldado Carlos Roberto Bernardo, foram presos o cabo do 5º BPM (Praça da Harmonia), Bruno Guarany de Carvalho, e o 3º sargento Jorge da Silva Santos Júnior, lotado no batalhão do complexo da Maré, o 22º BPM. O 3º sargento é apontado pela Polícia como líder da milícia em Campinho e estava em liberdade condicional após já ter sido preso em outra operação, realizada como também pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) da Polícia Civil.

Às 16h10, a Secretaria Estadual de Segurança informou que o chefe da milícia, Tarcício de Moura, se entregou na Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio. A esposa dele e seu tio tinham sido detidos com fuzil e munição, mais cedo, mas foram liberados após a prisão do acusado, "que assumiu a posse do material bélico apreendido pelos policiais".

A operação tentava cumprir 48 mandados de prisão. Das 16 detenções, três foram em flagrante. Entre os acusados considerados foragidos há dois outros PMs da ativa: o cabo Rafael Ávila, lotado também no batalhão da Maré, e o soldado Diego Luiz Cavalcante, do 9º BPM (Rocha Miranda). Também estão foragidos o ex-cabo Sérgio Gurgel Machado e um agente da Guarda Municipal do Rio, Leonardo Fróes da Costa.

De acordo com o delegado titular da Draco, Alexandre Capote, os milicianos cobravam até pela venda de pipa e cerol para as crianças. "Nós percebemos que isso funcionava como marketing para mostrar para a comunidade quem eram os líderes".

Os milicianos também torturavam suas vítimas, segundo delegado adjunto da Draco, Luiz Augusto Braga. "Temos muita dificuldade para investigar essa organização criminosa porque eles não deixam testemunhas, matam todas. É um grupo muito cruel".

A ação, que contou com 450 policiais, foi realizada em parceria da Draco com o Ministério Público do Rio, a Subsecretaria de Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança, as Corregedorias das Polícias e da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária.

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