BRASIL
Guilherme de Pádua pede perdão a Glória Perez: "Não sou normal"
"Ali eu vi que eu era a pior pessoa do mundo", disse o pastor e ex-ator

Por Da Redação

O pastor e ex-ator Guilherme de Pádua usou as redes sociais para publicar um vídeo em que pede perdão à autora Gloria Perez por ter assassinado a filha dela, Daniella Perez, há 30 anos. O pedido foi estendido também ao ator Raul Gazolla, marido de Daniella, na época do crime.
Pádua afirma que seu maior sonho era pedir perdão às pessoas que causou sofrimento com o crime que ele cometeu.
"Talvez eu nunca vá ter uma oportunidade real de pedir perdão. Por isso, Gloria Perez, eu te peço perdão por todo sofrimento que eu te causei. Eu jamais esqueci daquele encontro na carceragem. Nunca esqueci. Raul Gazolla, eu te peço perdão. Eu nunca esqueci do dia que eu fui chamado na delegacia, você estava lá e se arrastou até mim. Me abraçou chorando. E ali eu vi que eu era a pior pessoa do mundo", disse.
Ele disse que nunca sentiu nada parecido com o que sentiu no momento do crime. "Eu peço perdão aos familiares, aos amigos, a todos que se envolveram com essa história, que se entristeceram, que se revoltaram. Eu sei que esse pedido de perdão talvez não vá significar nada, mas eu quero deixar registrado".
"Ainda que pareça estranho para mim um 'cristão' lacrar ao julgar que uma outra pessoa não é cristã de verdade, eu não tiro a razão de quem duvida da minha conversão, porque eu mesmo duvido muitas vezes", disse.
"Eu não sou uma pessoa normal, é óbvio. Alguém que cometeu um crime tem mil pensamentos que não são comuns. Eu já fui uma pessoa normal, e eu sei a diferença entre alguém que não cometeu um crime e o que eu me tornei depois de cometer".
"Muitas vezes declarei que meu maior sonho era pedir perdão às pessoas que magoei".
"Eu creio que a fé que carrego vai me ajudar a melhorar como pessoa por dentro e até fazer alguma coisa por outros. Vou continuar nessa fé, não vou largar o caminho que estou seguindo", disse, à época.
Guilherme e a então companheira, a atriz Paula Thomaz, foram condenados a 19 anos de prisão por homicídio qualificado por motivo torpe cinco anos após o crime.
Com sete anos de prisão, ambos foram colocados em liberdade condicional.
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