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BRASIL

Holandês leva arte a favela em guerra

Agencia Estado

Por Agencia Estado

03/06/2007 - 9:37 h

No cenário devastado por tiroteios, explosões de granadas e miséria da Vila Cruzeiro, na Penha, zona norte do Rio, um senhor impecavelmente vestido, em traje de passeio, com cabelos brancos, destaca-se não só pela aparência e pelo sotaque, mas pela desenvoltura ao circular pela favela. O holandês Nanko van Burren, de 58 anos, apaixonou-se pelo Brasil em 1987, quando escolheu o Rio para morar e fundar uma organização não-governamental, que define como laboratório de novas políticas para inclusão social.

Coordenador do Instituto Brasileiro Inovações em Saúde Social (Ibiss), que atua em 64 comunidades carentes do Rio, ele tem na Vila Cruzeiro seu projeto predileto: o Espaço Ibiss. Uma construção moderna, no meio da favela, onde crianças aprendem a nadar numa piscina semi-olímpica. Há também aulas de artes. A construção contrasta com os barracos onde a dupla de artistas holandeses Dre Urhahn e Jeroen Koolhaas, a convite do Ibiss, fizeram intervenções em fachadas. Quero instalar aqui um Favela-Guggenheim para mostrar a arte produzida nas favelas. Prostitutas, moradores de rua, portadores de hanseníase e jovens em situação de risco, incluindo os que desejam sair do tráfico, são beneficiados pela ONG - financiada por grupos europeus e verbas do Estado e da União.

Médico por formação, Burren reconhece que o Rio é uma cidade insegura, mas parece acostumado a situações de perigo: participou do maio de 68 em Paris e ficou preso três anos e meio no Vietnã pelo exército americano. A Secretaria de Segurança elegeu o Complexo do Alemão, onde fica a Vila Cruzeiro, prioridade no combate ao crime. Em um mês de cerco policial ao local, 17 pessoas já morreram. Burren, que desaprova a intervenção da polícia, só concorda com as autoridades num ponto. Este é um momento crítico. Governo e sociedade criaram por anos grandes guetos onde as pessoas fizeram leis e regras. Agora, precisamos de planos diretores para esses pólos de pobreza e guerra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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