BRASIL
Homem tenta estuprar duas crianças enquanto caminhavam para a igreja
Suspeito já havia tido a mão esquerda decepada por fiéis revoltados após estuprar missionária
Por Da Redação
Um homem foi preso suspeito de tentar estuprar a neta da esposa de 9 anos e uma amiga de 11 anos. Eduardo Pereira Neves abordou as meninas oferecendo "balas" enquanto elas caminhavam na direção de uma igreja em Guarujá, em São Paulo. O homem já havia sido detido por aproximadamente 10 anos após estuprar uma missionária. Na ocasião, ele teve a mão esquerda decepada por fiéis revoltados com o crime.
Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), Eduardo levou as meninas até um banheiro na casa dele e ordenou que a mais nova ficasse nua. Ambas tentaram fugir e, revoltado, ele esfaqueou o braço direito da mais velha, ainda segundo o BO. As meninas foram resgatadas e passam bem.
Ao g1, Francoazi Kepka, a mãe da menina esfaqueada, detalhou que a filha e a amiga costumam brincar e frequentar a igreja, que fica no final da rua onde moram, na Vila Zilda. Ela acrescentou que a esposa de Eduardo, inclusive, organiza atividades religiosas para as crianças da comunidade.
"Elas estavam em casa, saindo para ir para a igreja, como sempre fazem. Ele as chamou para 'pegar bala'. Como ele é 'avô de criação' da amiguinha, frequenta a igreja que elas frequentam, não viram problema nenhum e foram até lá", desabafou a mãe.
Francoazi confirmou que já sabia que Eduardo fora detido no passado, mas não havia sido informada sobre o motivo e também não tinha contato frequente com ele. Segundo ela, a filha frequentou a casa do homem poucas vezes e, em todas as ocasiões, a esposa dele estava no local.
"Tão pertinho de casa. O meu sentimento é de revolta. Só que, ao mesmo tempo, de gratidão por não ter acontecido uma coisa mais grave", afirmou ela.
De acordo com Francoazi, a filha foi atingida com golpes de faca no braço direito e, assim como a amiga, levou um soco no rosto. Apesar do trauma e dos ferimentos, a mulher afirmou que as duas estão bem e terão acompanhamento psicológico.
A mãe acrescentou que a menina contou a história com orgulho de ter conseguido salvar a amiga.
"Ela falou que bateu nele e que elas gritaram [...]. Uma salvou a outra porque, se não fosse a [mais nova] fugir, ou ela estar ali, a gente pensa o que poderia ter acontecido. Mas, uma encorajou a outra", disse.
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