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AUTORIDADES DE BRASÍLIA

Integrantes de facção baiana usam pornografia para roubar autoridades

Criminosos operavam nas cidades de Salvador e Feira de Santana, além de possuir relação com facções

Por Da Redação

28/12/2023 - 11:59 h | Atualizada em 28/12/2023 - 12:13
Mandados também foram cumpridos em São Paulo
Mandados também foram cumpridos em São Paulo -

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagraram nesta quinta-feira, 28, a Operação Cyber Shield, com o objetivo de combater os crimes de extorsão praticados por organizações criminosas na internet contra pessoas que acessavam conteúdo pornográfico no Telegram. Até o momento, quatro pessoas foram presas, e uma está foragida.

De acordo com a PCDF, os grupos de aplicativos foram criados pelos próprios criminosos “para atrair as vítimas, principalmente moradoras do Distrito Federal, que atuavam em importantes cargos públicos, e/ou familiares de autoridades públicas”.

São cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e cinco de prisões temporárias nas cidades de Salvador e Feira de Santana, na Bahia, além de São Paulo e Pirituba, em São Paulo. Os criminosos alvos da operação também possuem relação com facções criminosas nesses estados, informou o ministério da Justiça.

Segundo o delegado Eduardo Fabbro, da Polícia Civil do DF, os suspeitos, que operavam distribuídos nas cidades, integravam a facção Bonde do Maluco (BDM), aliada do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Na Bahia, participaram da ação agentes do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) da Polícia Civil, junto com policiais do DF.

O crime

Os grupos de pornografia, segundo a PCDF, eram criados pelos suspeitos no Telegram para atrair as vítimas de extorsão. Para acessar pacotes de conteúdo pornográfico, os participantes precisavam fornecer dados bancários para a compra.

Segundo o MJ, a organização criminosa fazia essas extorsões usando “informações pessoais obtidas a partir de acesso ao sistema da PCDF”, e que, com essas informações, faziam as ameaças às vítimas e a seus familiares, “exigindo sucessivas transferências de Pix para que não divulgarem os dados”.

Os investigados poderão responder pelos crimes de extorsão com aumento de pena em decorrência da participação de duas ou mais pessoas e de invasão de dispositivo informático, com aumento de pena em decorrência de obtenção de informações sigilosas.

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