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João de Deus selecionava vítimas para atos libidinosos, diz polícia

Por Estadão Conteúdo l Renan Truffi, enviado especial

18/12/2018 - 22:40 h | Atualizada em 21/01/2021 - 0:00
Inquéritos que apuram 15 casos de abuso sexual do médium devem ser concluídos até a próxima sexta-feira, 21
Inquéritos que apuram 15 casos de abuso sexual do médium devem ser concluídos até a próxima sexta-feira, 21 -

A Polícia Civil de Goiás deve encerrar até sexta-feira os primeiros inquéritos contra o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus. A investigação, que apura 15 casos de abuso sexual, vai apontar que o líder religioso selecionava suas vítimas, normalmente mulheres entre 25 e 40 anos, e usava do desconhecimento das pessoas para fazer parecer que os atos libidinosos eram parte de um atendimento espiritual comum.

>>João de Deus será investigado por suposta relação com venda de pedras falsas

>>Após mais de quatro horas, polícia encerra buscas em endereços de João de Deus

>>Justiça de Goiás rejeita habeas corpus para soltura de João de Deus

Na terça-feira, 18, a Justiça de Goiás rejeitou pedido de habeas corpus em favor de João de Deus. "Discordamos da decisão e vamos recorrer ao Superior Tribunal de Justiça", afirmou o advogado Alberto Zacharias Toron.

Antes de encerrar os inquéritos, a Polícia Civil de Goiás fez na terça, por mais de quatro de horas, uma operação em pelo menos três endereços em Abadiânia (GO). São eles: a Casa Dom Inácio de Loyola, onde João de Deus fazia atendimentos espirituais, a residência pessoal e o endereço de uma entidade comunitária, conhecida como Casa da Sopa. Da casa onde mora João de Deus, a polícia retirou um malote de documentos e mídias. Na Dom Inácio, os policiais passaram pelo escritório administrativo, salões de culto e salas pessoais do médium.

Investigações

Na conclusão dos inquéritos, os policiais devem explicar parte do padrão de comportamento do líder religioso com as mulheres que o acusam do abuso. Segundo as investigações, João de Deus selecionava as potenciais vítimas para um atendimento privativo e trancava a porta do ambiente em que fazia essa consulta.

A maioria das mulheres relata que, sentado em uma poltrona, ele pedia para que as vítimas se posicionassem de costas, com olhos fechados. E iniciava uma espécie de massagem nas pacientes. De acordo com os policiais, João de Deus pedia para que as mulheres colocassem os braços para trás e, muitas vezes, repetissem a massagem nele, às vezes, sob a desculpa de "passar energia". A partir daí, o médium praticava abusos, fazendo com que as mulheres o tocassem nas partes genitais.

É por esse tipo de comportamento que ele deve ser indiciado por violência sexual mediante fraude. Na avaliação da polícia, a forma de atuar de João de Deus tinha o objetivo de fazer parecer que essas práticas eram para a "cura" dos problemas espirituais. "É uma situação em que a pessoa está sob fraude porque ela está sendo enganada de que aquele procedimento é necessário, que aquela energia vai acontecer", disse a delegada Karla Fernandes, coordenadora da força-tarefa.

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