BALEADO NA CABEÇA
Justiça irá julgar policial preso por matar idoso de 70 durante ação
O juiz considerou que há indícios de dolo eventual, ou seja, o PM assumiu o risco de provocar uma morte
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Um policial militar que foi preso em flagrante por matar um idoso de 70 anos durante uma abordagem a dois suspeitos em São Paulo, será julgado pela Justiça comum. A investigação virou um inquérito militar, mas, nesta semana a situação mudou quando a Justiça Militar se declarou incompetente.
O juiz Ronaldo Roth considerou que há indícios de dolo eventual, ou seja, o PM assumiu o risco de provocar uma morte no caso e que há falhas na ação dos policiais.
A ação foi toda registrada pelas câmeras corporais do agente e dos colegas. Nas imagens, os policiais perseguiam suspeitos em uma moto pelas ruas da capital paulista, sem áudio. O sargento preso, Roberto Marcio de Oliveira, segura a arma com a mão do lado de fora da janela.
Na versão dos agentes, quando a viatura freia, a pistola semiautomática dispara e atinge Clóvis Marcondes, de 70 anos, que andava na calçada e não tinha ligação com o caso.
Só depois de dois minutos a equipe policial percebe que o homem foi baleado na cabeça. Clóvis Marcondes morreu no local. A dupla na moto, liberada. O caso ocorreu no último dia 7 na Zona Leste de São Paulo. Desde então, o PM está detido e segue preso na corporação.
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