BENEFÍCIO MANTIDO
Justiça mantém Elize Matsunaga em liberdade condicional
MP de São Paulo havia pedido suspensão de benefício após suspeita de uso de documento falso
A Vara de Execuções Criminais de Franca (SP) negou o pedido do Ministério Público (MP) para que Elize Matsunaga voltasse à prisão. Ela, que está em liberdade condicional, foi indiciada por uso de documento falso em Sorocaba, no interior de São Paulo, na tentativa de limpar a ficha criminal dela.
De acordo com o g1, a informação de que ela continuará cumprindo a pena em liberdade condicional foi confirmada nesta quarta-feira, 8, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Elize, que mora em Franca desde junho de 2022 e trabalha como motorista de aplicativo, foi detida em fevereiro por suspeita de usar documentos de terceiros. O pedido de suspensão da liberdade condicional foi feito pelo promotor de Justiça Odilon Nery Comodaro. O MP de São Paulo ainda não se manifestou.
Elize ganhou as manchetes nacionais em 2012, quando foi presa por matar e esquartejar o marido Marcos Kitano Matsunaga, herdeiro da indústria de alimentos Yoki. Quatro anos depois, ela foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão pelo crime. A pena foi reduzida para 16 anos e três meses em 2017, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em maio de 2022, Elize obteve na Justiça a liberdade condicional. Ela comprou um apartamento em Franca e passou a morar na cidade no interior de São Paulo. Desde então, ela passou a trabalhar como motorista por aplicativos na região, utilizando o nome de solteira [Elize Araújo Giacomini].
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