HOMOLOGADO
Justiça permite que candidatos do concurso da Caixa anotem gabarito
Segundo ação, a permissão visa garantir que os candidatos possam formular possíveis recursos de maneira eficaz
![O edital original do concurso proibia os candidatos de levarem o caderno de provas e qualquer anotação das respostas](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1270000/1200x720/Justica-permite-que-candidatos-do-concurso-da-Caix0127142400202405211620-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1270000%2FJustica-permite-que-candidatos-do-concurso-da-Caix0127142400202405211620.jpg%3Fxid%3D6225956%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1720184009&xid=6225956)
Candidatos do concurso público da Caixa Econômica Federal, que acontecerá no próximo domingo, 26, poderão anotar as respostas no caderno de confirmação de inscrição após a Justiça Federal homologar um acordo entre a Defensoria Pública da União (DPU) e a Caixa.
O edital original do concurso proibia os candidatos de levarem o caderno de provas e qualquer anotação das respostas. A regra foi contestada pela DPU, que entrou com uma ação contra a Caixa e a Fundação Cesgranrio.
Segundo a Justiça, a permissão visa garantir que os candidatos possam formular possíveis recursos de maneira eficaz. A ação da Defensoria argumenta que a proibição prejudica os candidatos, impedindo-os de consultar suas respostas e, consequentemente, de recorrer do gabarito preliminar. Segundo o edital, as respostas individuais só seriam divulgadas um mês após o prazo para recurso, o que dificultaria a avaliação precisa dos recursos pelos candidatos.
No acordo homologado pela Justiça, a Caixa compromete-se a dar ampla publicidade aos candidatos da necessidade de impressão e porte do cartão de confirmação de inscrição, pois não será permitido aos candidatos anotarem as respostas em outro local, nem levarem os cadernos de prova.
Para o defensor Alexandre Benevides Cabral, o acordo preserva o exercício pleno dos direitos constitucionais do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, mas sem renunciar à segurança.
“Saudamos a disposição da Caixa em, com celeridade, chegar a essa solução, um bom exemplo de interesse no diálogo com a sociedade e preocupação com o interesse público”, comemorou o defensor
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