BRASIL
Justiça revoga prisão de PM que matou idoso com tiro em SP
Tribunal aceitou pedido de liberdade feito pela defesa
![Clóvis Marcondes de Souza foi vítima de um tiro acidental](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1270000/1200x720/Justica-revoga-prisao-de-PM-que-matou-idoso-com-ti0127319000202406032241-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1270000%2FJustica-revoga-prisao-de-PM-que-matou-idoso-com-ti0127319000202406032241.jpg%3Fxid%3D6241093%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721183538&xid=6241093)
Um habeas corpus foi concedido pelo Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (TJM - SP) para revogar a prisão, nesta segunda-feira, 3, do sargento Marcio de Oliveira, que estava preso por ser o autor do disparo que causou a morte de um idoso no bairro do Tatuapé, Zona Leste de São Paulo.
O TJM aceitou o pedido feito pela defesa do policial por entender que não tem mais competência sobre o caso, que foi encaminhado à Justiça. As informações são do G1. João Carlos Campanini, advogado do sargento, confirmou a informação "A justiça demorou mas reconheceu a injustiça que estava ocorrendo com o sargento. Em um país sério, que se preocupa com a presunção de inocência e primeiro apura para depois prender, esse encarceramento absurdo não teria acontecido", disse o advogado.
Clóvis Marcondes de Souza, de 70 anos, estava indo em direção a uma farmácia no dia 7 de maio quando foi baleado por um PM durante uma abordagem a dois homens numa moto. Ele não tinha nenhuma relação com os suspeitos. O disparo foi feito do interior da viatura. Uma câmera de segurança gravou o momento que o idoso é baleado na cabeça e cai na calçada.
Procurada, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o sargento vai permanecer afastado das suas atividades até o término das investigações.
"A Polícia Militar informa que foi notificada sobre o habeas corpus do policial e as devidas providências estão em andamento para dar cumprimento à decisão judicial. As apurações por parte da Instituição prosseguem e o agente permanecerá afastado das suas atividades até o término das investigações. O caso também é apurado por meio de inquérito policial instaurado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com acompanhamento do Ministério Público", disse a pasta em nota.
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