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Madrasta é presa no Rio por suspeita de envenenar enteados

Mulher de 22 anos morreu; irmão mais novo, de 16, sobreviveu

Publicado sexta-feira, 20 de maio de 2022 às 20:56 h | Autor: Da Redação
Cíntia teria revelado o crime a um filho biológico dela
Cíntia teria revelado o crime a um filho biológico dela -

Cíntia Mariano Dias Cabral, de 49 anos, foi presa pela Polícia do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 20, por suspeita de envenenar os dois enteados com chumbinho. Fernanda Carvalho, de 22 anos, morreu em 28 de março, após ficar 13 dias internada. 

Já o irmão dela, um adolescente de 16, conseguiu sobreviver. De acordo com o G1, o jovem relatou ter começado a passar mal depois de um almoço, na casa de Cíntia, no último domingo, 15, em que um feijão amargo e com pedrinhas azuis foi servido.

Hoje, Cíntia estava prestando depoimento em uma delegacia na capital fluminense, sobre o caso, quando a prisão foi decretada. 

"A prisão temporária de 30 dias foi decretada por homicídio tentado, qualificado, com emprego de veneno. Tudo leva a crer que a motivação seria ciúmes do relacionamento do marido com os filhos naturais", disse o delegado Flávio Rodrigues, à publicação.

A mãe dos jovens, Jane Carvalho Cabral, suspeitou de envenenamento e procurou a 33ª DP para registrar o caso. Após a denúncia, também de acordo com o G1, investigadores foram até a casa de Cíntia e recolheram o feijão para análise, mas antes do resultado do exame, na quinta-feira, 19, a madrasta tentou se matar.

A suspeita é a de que os envenenamentos tenham ocorrido devido aos ciúmes que Cíntia tinha do marido com os filhos, que era pai de Fernanda e do adolescente.

Confissão

Apesar de na delegacia ter se mantido em silêncio, Cíntia teria revelado o crime a um filho biológico dela. Ele relatou o fato à polícia. 

De acordo com o delegado Flávio Rodrigues, titular da 33ª DP, outras duas mortes suspeitas estão sendo investigadas

"Seria a do ex-marido da Cíntia e de uma vizinha dela. Eles morreram repentinamente e até hoje não se descobriu as causas das mortes", disse.

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