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Ministério da Saúde cria sistema de vigilância contra fungos

Henrique Massaro, especial para O Estado | Estadão Conteúdo

Por Henrique Massaro, especial para O Estado | Estadão Conteúdo

10/04/2019 - 16:36 h | Atualizada em 19/11/2021 - 9:45

Um sistema de vigilância contra fungos está sendo criado pelo Ministério da Saúde. Quem afirma é o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, que garante que a questão tem sido discutida nacionalmente há cerca de três anos.

A inexistência de uma estrutura adequada de prevenção e controle ganhou destaque nos últimos dias em função da Candida auris, um fungo mortal que vem se espalhando pelo mundo. O modelo que está em elaboração no Brasil, no entanto, não deve ser específico para essa infecção, contemplando fungos de maneira ampla no País.

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"É fato que não temos um sistema de vigilância como temos para a dengue, mas o monitoramento é feito a partir da internação e dos casos graves", explicou o secretário. De acordo com ele, existe um Plano Nacional para a Prevenção e o Controle da Resistência aos antimicrobianos e o sistema de vigilância será alinhado com essa iniciativa. O modelo, ainda segundo Oliveira, possivelmente será sentinela, ou seja, não vai contemplar todas as unidades de Saúde. Atualmente, o ministério discute a questão com a sociedade científica.

O secretário afirma que o sistema de vigilância não pode ser especificamente para Candida auris, porque não é somente este fungo que representa um risco para o País, mas a resistência aos antimicrobianos de maneira geral. "Estamos trabalhando isso como um conjunto, não somente para uma doença ou um agente específico, porque fica muito complexo fazer a vigilância de um agente só", explicou. Conforme ele, isso não corre somente com fungos. Cita o exemplo da gonorreia, uma preocupação mundial, porque está se tornando intratável. "Vamos fazer um sistema só para a gonorreia? Não, se faz para todas as infecções sexualmente transmissíveis", argumentou.

Segundo Oliveira, a Candida auris vem sendo discutida nos últimos dias, mas isso não quer dizer que sua infecção seja mais alarmante que as outras. O fungo que ligou a atenção da Saúde mundial é considerado mortal e afeta pessoas com imunidade frágil e pacientes internados em hospitais.

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