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Ministro da Justiça diz ser contra cobrança de vacina de quem entra no Brasil

Publicado quinta-feira, 25 de novembro de 2021 às 18:58 h | Atualizado em 25/11/2021, 19:04 | Autor: Redação
Anderson Torres é um dos responsáveis por decidir sobre as regras de controle de fronteiras do país durante a pandemia I Foto: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília
Anderson Torres é um dos responsáveis por decidir sobre as regras de controle de fronteiras do país durante a pandemia I Foto: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília -

Em oposição à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que propôs a adoção de obrigatoriedade de passaporte de vacinação contra a covid-19 para quem entra no Brasil, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, negou a eficácia dos imunizantes, sem mostrar dados. "Não precisa. Ela não impede a transmissão da doença", disse o ministro à imprensa, nesta quinta-feira, 25. Infectologistas são unânimes em confirmar a eficácia da vacinação no combate à doença, com o aumento da eficácia coletiva sendo maior a depender do percentual de vacinados.

Até o momento, pessoas que entram no Brasil precisam apresentar um teste de RT-PCR com resultado negativo, mas não precisam fazer quarentena, tampouco comprovar que foram vacinadas contra a doença. Os responsáveis por decidir sobre as regras de controle de fronteiras do país durante a pandemia são os ministros da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Os conselhos de secretários de saúde de estados (Conass) e de municípios (Conasems), em nota divulgada nesta quinta-feira, 25, apoiaram a proposta da Anvisa de obrigatoriedade do passaporte vacinal para quem entra no país.

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