IMPORTUNAÇÃO
Mulher é demitida após reclamar de figurinha em conversa de whatsapp
Vítima relatou que o comportamento do gerente era com todas as trabalhadoras do local
![Trabalhadora foi demitida na última quinta-feira](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1270000/1200x720/Mulher-e-demitida-apos-reclamar-de-figurinha-em-co0127414100202406110859-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1270000%2FMulher-e-demitida-apos-reclamar-de-figurinha-em-co0127414100202406110859.jpg%3Fxid%3D6249715%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1722023803&xid=6249715)
Uma mulher denunciou ter sido demitida após reclamar de figurinhas enviadas através de uma conversa de Whatsapp. A imagem de cunho pornográfico teria sido enviada por um gerente do departamento de recursos humanos da empresa em que ela trabalhava.
O caso aconteceu na cidade de Santa Terezinha de Goiás, no norte do estado goiano. Segundo o relato da funcionária feito à Polícia Civil de Goiás, as figurinhas foram enviadas em abril deste ano.
A trabalhadora foi demitida na última quinta, 6. Ela alega que o gerente mandava mensagens para a funcionária a chamando de “princesa”, “meu amor”, “minha flor” ou “minha florzinha”, desde de 2023.
Ainda no registro da polícia, a funcionária afirma que, em abril deste ano, o gerente mandou mensagens com figurinhas de cunho sexual. Em seguida, a funcionária afirma que as investidas do gerente estavam a incomodando.
“Isso já está estressante, viu? Só para avisar”, diz ela, respondendo a uma das figurinhas enviada pelo suspeito. Ela ainda descreve mais importunações do gerente: “Eu dou a casa para você morar, se ela for para nós dois”.
De acordo com a polícia, no dia da demissão da funcionária, o gerente teria dito à ela que registraria uma ocorrência por difamação, já que teria sido relatado ao proprietário da empresa que o homem tinha esse tipo de comportamento com todas as trabalhadoras do local.
O nome da empresa e também a identidade do acusado não foram divulgadas pela polícia. Por se tratar de crime contra a dignidade sexual, a investigação corre em sigilo.
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