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Mulheres afirmam que receberam oferta em dinheiro para mudarem de lado no caso Saul Klein

Da Redação

Por Da Redação

10/03/2021 - 20:45 h | Atualizada em 10/03/2021 - 22:09
Filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, é suspeito de comandar esquema de aliciamento e estupro
Filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, é suspeito de comandar esquema de aliciamento e estupro -

Duas mulheres dentre as 32 que acusam Saul Klein, filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, de aliciamento e estupro afirmaram que receberam ligações de números desconhecidos com ofertas em dinheiro para que "mudem de lado". Por meio da defesa, Samuel Klein disse que não fez ou autorizou ninguém a fazer os telefonemas em seu nome.

Segundo o UOL, as ligações teriam ocorrido na tarde da sexta-feira, 5. Em uma delas, um homem, que não se identifica, diz que é pra mulher ir “ao condomínio e pedir para falar com o caseiro". Ele continua: "não adianta você retornar nesse número. Só precisa mudar de lado, você vai ser muito bem recompensada". Quando a mulher pergunta com quem está falando, ele desliga.

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Em outra ligação, a mesma voz masculina chama uma outra mulher pelo nome, e afirma que "o patrão pediu para te passar o recado. Quer saber se está disposta a mudar de lado. Vai ser muito bem recompensada, só tem que dar um jeito de vir ao condomínio, e pedir para chamar o caseiro. Você vai ser muito bem recompensada". A mulher pergunta com quem está falando, mas também não é respondida.

Conforme o UOL, em novembro do ano passado, 14 mulheres denunciaram Klein ao Ministério Público. De acordo com elas, o empresário mantinha, desde 2008, um esquema de prostituição e aliciamento de garotas em festas, eventos e dentro da sua própria casa em Alphaville e no sítio, em Boituva (SP). Nesses locais, as mulheres seriam estupradas.

Ainda em 2020, a Justiça concedeu medida protetiva às mulheres, retendo o passaporte do empresário e concedendo ordem que o impedia de contactá-las ou se aproximar-se. Em fevereiro deste ano, mais 18 mulheres solicitaram entrada no processo, no entanto, as medidas protetivas concedidas às 14 autoras originais da ação foram revogadas.

De acordo com o UOL, a defesa de Saul afirma que o empresário era um "sugar daddy" - termo para homens mais velhos que têm o fetiche de sustentar financeiramente mulheres mais novas em troca de afeto e/ou relações sexuais - mas nega que tenha acontecido relação sexual não consensual.

As ligações recebidas pelas duas mulheres já foram relatadas às autoridades responsáveis pelo inquérito policial.

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