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Padre Júlio Lancellotti sofreu extorsão, conclui polícia

Por Agencia Estado

08/11/2007 - 7:04 h

O caso de extorsão denunciado pelo padre Júlio Lancellotti está esclarecido para a polícia, segundo o delegado André Luiz Pimentel, titular do Setor de Investigações Gerais (SIG) da 5º Delegacia Seccional. Mesmo assim, o juiz da 31ª Vara Criminal, Caio Farto Salles, deverá pedir que sejam ouvidas mais pessoas que tiveram contato com Anderson Marcos Batista, Conceição Eletério, Evandro Guimarães e Everson Guimarães, todos presos e denunciados pelo religioso.

O inquérito policial será encaminhado à Justiça e poderá virar ação penal. Hoje deverá ser ouvido um porteiro do edifício na Praça da Bandeira, região central, onde fica o apartamento em que Anderson, Conceição e Evandro foram presos no dia 26 de outubro.

Para o delegado, há provas que demonstram a extorsão praticada pela quadrilha e, principalmente, indícios de que Anderson e Conceição, sem ocupação definida nem profissão, passaram a viver com bens fora dos padrões normais. Entre esses bens está a Mitsubishi Pajero, no valor de R$ 67 mil, vários equipamentos eletrônicos, que somam mais de R$ 30 mil, além de outros carros relacionados pelo próprio Anderson à polícia.

A conclusão da polícia toma por base o testemunho do padre; as gravações de ligações telefônicas com conversas entre o religioso, Anderson e Conceição; e a apreensão da Pajero e dos equipamentos eletrônicos no apartamento - que comprovam a vida de luxo que o casal levava nos últimos três anos.

Denúncias anteriores e os bens ostentados pelo casal fizeram a polícia solicitar à Justiça a quebra de sigilo fiscal de Anderson nos últimos dois anos. Também foi pedido ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) - braço do Ministério da Fazenda especializado no combate à lavagem de dinheiro - o rastreamento das movimentações financeiras dos dois.

O advogado Nelson Bernardo da Costa disse que entrou ontem com pedido de revogação da prisão de seus quatro clientes. Para Costa, a extorsão não está caracterizada e não há provas de que o padre tenha sido forçado a dar dinheiro ao grupo em troca de alguma coisa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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