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Para delegado, morte de juíza foi premeditada e ex a chantageava

Publicado segunda-feira, 28 de dezembro de 2020 às 16:27 h | Atualizado em 28/12/2020, 16:48 | Autor: Da Redação
Viviane Vieira do Amaral Arronenzi foi morta a facadas na quinta-feira, 24 | Foto: Reprodução
Viviane Vieira do Amaral Arronenzi foi morta a facadas na quinta-feira, 24 | Foto: Reprodução -

O delegado-adjunto da Delegacia de Homicídios Pedro Casaes, que investiga o assassinato da juíza Viviane Vieira do Amaral, que foi morta a facadas pelo ex-marido na última quinta-feira, 24,  disse acreditar que o crime foi premeditado. O engenheiro Paulo José Arronenzi, ex-companheiro dela, foi preso em flagrante.

Segundo o delegado, Arronenzi, que estava desempregado, chantageava a magistrada, com quem foi casado por dez anos. "Ele marcou nessa rua, que não é muito movimentada, estava um dia chuvoso. Não tiveram muitas testemunhas. A gente acredita que foi premeditado e que não foi um crime apenas passional", conta.

"Ele era desempregado então tinha muito interesse na condição financeira dela, ele chantageava ela, queria cada vez mais dinheiro", explicou Casaes em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, exibida ontem.

Segundo o programa, uma ex-namorada dele prestou queixa em 2007 porque ele teria arranhado o carro dela e não aceitava o fim do relacionamento.

O caso

A juíza do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) Viviane Vieira do Amaral Arronenzi foi morta a facadas na quinta-feira, 24, à noite, em frente do Colégio Estadual Vicente Jannuzzi, na Avenida Rachel de Queiroz, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

De acordo com a Guarda Municipal, os agentes estavam na base do subgrupamento, que fica ao lado do Bosque da Barra, próximo ao local, quando foram chamados por pessoas que viram as agressões para ajudar a vítima. No local do crime, os guardas encontraram a juíza caída no chão e desacordada.

As pessoas que estavam no local e viram o assassinato indicaram o autor, que foi preso pelos guardas sem apresentar resistência. Na sequência, chegaram ao local policiais militares e agentes do Corpo de Bombeiros, que constataram que a vítima estava morta. As primeiras informações indicam que as filhas do casal estavam com a mãe e presenciaram o crime.

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