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Brasil
'Paula e Guilherme são psicopatas de carteirinha', diz Glória Perez
Em entrevista, autora conta como foi a produção da série e porque os assassinos não foram entrevistados
A autora Glória Perez disse, em entrevista à Marie Claire, que acredita que as pessoas podem ser recuperadas, mas que essa questão não inclui os psicopatas, como Paula Peixoto e Guilherme de Pádua.
"É claro que as pessoas podem ser recuperadas. Mas isso não inclui os psicopatas. Não se tem notícia de psicopata recuperado. E Paula e Guilherme são psicopatas de carteirinha", afirma a autora.
Na entrevista, Gloria também explicou que a série documental "Pacto Brutal: O Assassinado de Daniella Perez" é uma forma de tentar “resgatar a pessoa real” de Daniella, porque ela considera que a cobertura midiática na época foi sensacionalista e machista com a morte da filha.
Daniella Perez completaria 52 anos na última quinta-feira, 11. O assassinato da jovem atriz tomou conta dos noticiários e paralisou o país. Ela era protagonista de uma novela das 20h da Globo, escrita pela própria Glória, quando foi morta com perfurações por seu par romântico na ficção, Guilherme e a mulher, Paula.
Na serie documental, dirigida por Tatiana Issa e Guto Barra, o depoimento de Gloria Perez é o fio condutor da história. A produção narra os acontecimentos a partir de autos do processo e não teve entrevistas com os assassinos.
A autora disse, na entrevista, não ter sido ainda capaz de viver o luto, trabalhando ativamente para buscar testemunhas e ajudar a elucidar o crime. “Fui porque ninguém estava indo. Mães fazem isso e muito mais”, afirma ela.
Glória cedeu à série as imagens do corpo de Daniella, espancada, perfurada e depois largada em um matagal do Rio de Janeiro.
“Concordei que fossem mostradas porque elas fazem parte do processo que condenou os dois. Foi isso que eles fizeram com minha filha”, explica.
