BRASIL
Pazuello admite que sabia de possibilidade de falta de oxigênio em Manaus desde 8 de janeiro
O ministro da saúde, Eduardo Pazuello, admitiu nesta segunda-feira, 18, que soube da possibilidade de falta de oxigênio no Amazonas no dia 8 de janeiro, uma semana antes do dia mais grave de mortes por asfixia em leitos do estado.
"No dia 8 de janeiro, nós tivemos a compreensão, a partir de uma carta da White Martins, de que poderia haver falta de oxigênio se não houvesse ações para que a gente mitigasse este problema", disse Pazuello em uma entrevista coletiva em que respondeu perguntas de apenas quatro jornalistas.
A Advocacia-Geral da União (AGU) disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o governo federal sabia do “iminente colapso do sistema de saúde” do Amazonas por conta da Covid-19 dez dias antes de a crise estourar. No documento, a AGU diz que o Ministério da Saúde fez reuniões entre os dias 3 e 4 de janeiro com autoridades locais, quando detectou que o sistema de saúde do Amazonas estava à beira do colapso.
Pazuello afirmou ainda que a velocidade de internações aumentou muito e que "o consumo triplicou, quadriplicou, quintuplicou", e a empresa não deu conta da demanda. O general afirmou que a situação que Manaus está vivendo hoje pode se replicar em outras regiões do país.
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