BRASIL
Petroleiros fazem manifestações contra privatização do Polo Bahia Terra
Sindipetro e FUP reagem à possibilidade aventada pela Petrobras de vender campos terrestres de óleo e gás
Por Da Redação

Após a presidente da Petrobrás, Magda Chambriard, aventar a possibilidade da privatização do Polo Bahia Terra, conjunto de campos terrestres de óleo e gás, a categoria petroleira se mobilizou em uma série de atos para protestar contra a intenção.
Segundo a coordenadora geral do Sindipetro Bahia, Elizabete Sacramento, a venda dos campos de produção do estado seria "inadmissível" e a categoria irá continuar a "vigilância" contra a venda de ativos da Petrobrás.
“Esperávamos esse tipo de movimentação em governos anteriores, com postura entreguista. Mas nós trabalhadores e trabalhadoras elegemos o presidente Lula para garantir outro tipo de projeto político. A luta, para nós trabalhadores e trabalhadoras, nunca será uma opção. A luta sempre será uma questão de sobrevivência", pontuou.
Em 2023, a Petrobras cogitou a venda dos campos para o consórcio PetroReconcavo/Eneva, mas recuou alegando em nota “a aderência estratégia ao portfólio, bem como o perfil de rentabilidade” do ativo.
O coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, questionou a declaração ao contrapor com o investimento previsto de R$ 16 bilhões até 2029 para duplicar a produção de petróleo na Bahia, reforçando a importância da Bahia para o projeto político que dirige o país.
"Cobrei uma posição do governo federal, que através do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, garantiu que não há disposição alguma em vender o Polo Bahia Terra. Estamos no governo Lula, que defende a Petrobrás, a geração de emprego e renda e a permanência da Petrobrás aqui na Bahia, onde ela nasceu e de onde ela nunca deverá sair", disse.
As ações sociais e atos políticos mobilizaram centenas de trabalhadores da categoria em aquipe, Santiago, EVF, Buracica, Araçás, Bálsamo e também no Torre Pituba.
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