BRASIL
PF investiga digitais encontradas em minuta apreendida com Torres
Em depoimento à PF, Torres afirmou que não levou o documento ao então presidente Bolsonaro
A Polícia Federal investiga a quem pertencem as diversas impressões digitais encontradas na minuta do golpe apreendida na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
O documento previa a formação de uma comissão integrada pelo então presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e por integrantes do Ministério da Defesa para fiscalizar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para produzir um relatório para analisar a lisura das eleições de 2022.
Um sistema de identificação investiga a identidade das outras pessoas que pegou no documento. Em depoimento, Anderson Torres negou ter escrito o documento, que afirmou ser "descartável" e sem "viabilidade jurídica". Ele disse ainda que tecnicamente era um documento “muito ruim, com erros de português, sem fundamento legal”.
Ele afirmou ainda desconhecer a pessoa que elaborou o documento e que nunca o teria levado ao então presidente Bolsonaro.
Segundo o comentarista Valdo Cruz, da GloboNews, um investigador relatou que foram encontrados "fragmentos de digitais de diversas pessoas" no documento. Após a identificação, as investigações ganharão novo capítulo.
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