BRASIL
PF prende gerente de banco que fraudava cartões do INSS
Suspeito recebia até R$ 2 mil por cartão ilegal emitido
![Operação La Tarjeta cumpre um mandado de prisão no Rio de Janeiro](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1240000/1200x720/PF-prende-gerente-de-banco-que-fraudava-cartoes-do0124229300202309141138-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1240000%2FPF-prende-gerente-de-banco-que-fraudava-cartoes-do0124229300202309141138.jpg%3Fxid%3D5954470%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721397683&xid=5954470)
A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira, 14, um gerente de banco suspeito de participar de uma quadrilha especializada no desvio de cartões magnéticos vinculados a benefícios previdenciários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A Operação La Tarjeta (O Cartão, em espanhol) cumpre um mandado de prisão temporária e um de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A busca foi realizada no endereço do investigado, no bairro Brás de Pina, na zona norte do Rio de Janeiro. Policiais da Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários participaram da ação.
As investigações contaram com o apoio do setor de inteligência do banco Santander. O trabalho conjunto de apuração descobriu que o gerente da instituição financeira realizava inúmeros pedidos de cartões de benefícios do INSS, sem a presença de qualquer cliente, beneficiário ou representante legal. Ele recebia os cartões, cadastrava senhas escolhidas pelos integrantes da quadrilha e liberava o benefício para os criminosos.
Em apenas um mês, o funcionário do banco chegou a emitir 110 cartões sem a autorização dos verdadeiros titulares do benefício. Ele recebia dos demais criminosos entre R$ 1 mil e R$ 2 mil por cartão desviado.
Após a emissão dos cartões, integrantes da quadrilha passavam a realizar saques fraudulentos mensalmente. As investigações revelaram que dentro do período de um mês, a associação criminosa movimentou cerca de R$ 120 mil com os cartões emitidos de forma ilegal.
De acordo com a Polícia Federal, o preso responderá pelos crimes de associação criminosa e estelionato previdenciário. Caso seja condenado, ele pode receber pena de até 13 anos de prisão.
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