DIÁLOGOS AMPLIADOS
PGR defende combate ao discurso de ódio em evento na capital baiana
O evento contou com a presença de representantes da Argentina, Peru, Paraguai, Uruguai, Colômbia e Chile

Por Da Redação
A Procuradoria Geral da República (PGR) defendeu nesta quinta-feira,17, durante a XXXIV Reunião Especializada dos Ministérios Públicos do Mercosul, em Salvador (BA), o combate ao discurso de ódio e ampliação do diálogo. O evento contou com a presença de representantes da Argentina, Peru, Paraguai, Uruguai, Colômbia e Chile.
No encerramento, o procurador-geral da República, Augusto Aras, reiterou a importância das discussões, além de fazer uma série de agradecimentos aos representantes dos países que estiveram no evento, aos integrantes do Ministério Público Federal, membros e servidores que atuaram para viabilizar o evento e a órgãos públicos, como os governos federal e estadual, e entidades como a Associação dos Membros do Ministério Público do Estado da Bahia (Ampeb).
É por meio do diálogo e das divergências que avançamos para o consenso. E o consenso é a base da democracia, a maior conquista de todo o processo civilizatório”, afirmou o procurador.
Ele também destacou a solidariedade do MP brasileiro aos representantes dos Ministérios Públicos de países que enfrentam episódios de violência e de ataques a regimes democráticos, evocando a necessidade de um ambiente de paz.
“Precisamos de um mundo de paz. A polarização na política e em todas as áreas da vida social diminui nossa qualidade inerente ao humano, faz cessar o diálogo. E só o diálogo pode retomar os grandes valores que compõem a nossa cultura”, pontuou.
Augusto Aras lembrou ainda o papel do Ministério Público em preservar o humanismo e a dignidade da pessoa em todas as suas dimensões. “Somos tributários de todos os que nos ajudaram a chegar aqui com senso de liberdade, na busca sonhada de uma igualdade material para todos e com a dignidade da pessoa humana como um farol a ser seguido”, afirmou. “Hoje, manifestamos nosso repúdio ao discurso de ódio, manifestamos a nossa autonomia institucional e a independência funcional para que todos os Estados aqui representados possam ter sociedades sustentadas pela ordem jurídica que defendemos no mais alto grau de responsabilidade social”.
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