BRASIL
Polícia de SP quer isolar mais dois líderes do PCC
Por Agencia Estado
O Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) apurou que os assaltantes Orlando Mota Júnior, o Macarrão, e Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, foram os mentores da tentativa de resgate frustrada na Penitenciária 2 de Avaré, registrada na madrugada do último dia 1º de maio.
Apontados como os principais braços e porta-vozes do assaltante Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, o chefão da facção, eles serão indiciados por tentativa de facilitação de fuga e formação de quadrilha, ao lado do traficante Claudair Lopes de Faria, o CL. Com base no resultado dessas investigações, a polícia também vai requerer à Justiça que os três sejam isolados no Centro de Readaptação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes pelo período de 360 dias.
O isolamento seria uma das formas de dificultar a articulação de integrantes da facção criminosa e a continuidade dos atentados e ataques que já mataram 55 homens da força de segurança do Estado.
Interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça revelaram que Macarrão e Julinho Carambola foram os responsáveis pela encomenda do resgate e que CL financiou a ação, que teria custado no mínimo R$ 300 mil - valor estimado do arsenal apreendido. A meta seria a libertação de Marcola, Macarrão, Carambola e Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue.
Foram apreendidos oito fuzis americanos e belgas, uma submetralhadora, 24 granadas de uso restrito das Forças Armadas e mais de mil munições.
As armas estavam escondidas no porta-malas de um Vectra blindado dirigido por Leandro Lima de Carvalho, o Lelê, 23 anos. Com uma extensa ficha criminal - homicídio, roubos, formação de quadrilha e tráfico -, ele foi preso na Rodovia Castelo Branco, quase no entroncamento da Marginal do Tietê.
Pelo menos mais um preso e outros seis homens, já identificados, que estão em liberdade serão indiciados pelo crime e poderão ter a prisão preventiva decretada.
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