POESIA
Policial Civil escreve B.O. em forma de poesia
Caso aconteceu em delegacia de Presidente Prudente
Por Da Redação
A Delegacia Seccional de Presidente Prudenteconta com um poeta entre seus policiais. Em fevereiro, um policial civil registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) sobre um furto a uma residência no bairro Jardim Everest, mas a forma como o documento foi escrito chamou atenção.O documento foi divulgado somente agora pelo site Uol.
Eduardo Iasco Pereira, chefe da equipe de plantão no dia 25 de fevereiro, ordenou que outro B.O . fosse escrito, já que o documento inicial não seguia as regras técnicas da escrita policial.
O B.O. poético começa narrando o furto: "Na mansidão do silêncio noturno, permeada pela penumbra que abraça os segredos da calada madrugada, o vilão de nossa trama, qual sombra furtiva, penetrou na propriedade da respeitável vítima".
A descrição do caso continua: "Neste ato de profanação, destemido e sorrateiro, desfez a barreira da intimidade alheia e arrebatou consigo os objetos que figuram na relação dos despojos.
A casa furtada não contava com câmeras de segurança, mas há uma forma muito elegante de dizer isso: “À propriedade da vítima coube servir de palco para a execução deste sórdido enredo. Na ausência de sentinelas visuais, as câmeras de monitoramento permaneceram omissas, incapazes de registrar os passos furtivos do agente do mal".
No fim do boletim, uma crítica à falta de segurança na região: "Ao sabor do destino, este registro serve como crônica dos eventos que se desenrolam na quietude da noite, evocando uma afronta à segurança, e trazendo à tona a necessidade imperiosa de restabelecer a paz usurpada".
De acordo com o B.O lavrado, Os objetos furtados foram uma lavadora de alta pressão, uma tampa de tanque de combustível e 20 litros de gasolina e 20 litros de etanol.
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