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Precisam explicar o que faziam em 'festa de bandido', diz Jungmann

Constança Rezende e Roberta Jansen | Estadão Conteúdo

Por Constança Rezende e Roberta Jansen | Estadão Conteúdo

20/04/2018 - 17:55 h | Atualizada em 19/11/2021 - 8:50

O ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou na manhã desta sexta-feira, 20, que as pessoas sem antecedentes criminais presas durante operação da polícia em um evento supostamente organizado por milicianos em Santa Cruz, na zona oeste da capital fluminense, precisam explicar o que estavam fazendo em uma "festa de bandido".

No último dia 7, quatro pessoas foram mortas e outras 159 foram presas, em uma megaoperação policial cujo objetivo era desbaratar uma das maiores milícias da zona oeste. Do total de presos, 139 não tinham antecedentes criminais e a polícia foi acusada de ter prendido aleatoriamente pessoas que participavam de um evento pago.

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Jungmann afirmou, no entanto, que não viu excessos na operação, mas, sim, zelo.

"Se você está numa festa de bandido, de milícia, com armas e drogas, e você vai preso, não há nenhum exagero nisso, pelo contrário, acho que é zelo", disse o ministro, que participou de uma cerimônia na Polícia Federal, ao lado de toda a cúpula da segurança pública do Rio.

O ministro admitiu que a maioria dos presos na operação não tinha antecedentes criminais, mas fez ressalvas.

"Para mim, não ter antecedentes criminais não quer dizer que possam ser liberados; eles precisam explicar o que estavam fazendo lá, numa festa de milícia, numa festa de bandido", disse Jungmann. "Outra coisa que precisa ser observada é que, justamente por serem da milícia, eles se protegem; justamente por serem milicianos, eles estão, de uma maneira ou de outra, ligados a ex-policiais. Então é preciso ir com calma. De fato, o que aconteceu lá foi que conseguimos prender talvez a maior das milícias que tínhamos aqui (no Rio) e também um farto material, fuzis, pistolas, munição."

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