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Prefeitura de SP tomba caminho histórico e 23 imóveis da Liberdade

Priscila Mengue | Estadão Conteúdo

Por Priscila Mengue | Estadão Conteúdo

23/07/2019 - 17:29 h | Atualizada em 19/11/2021 - 10:03

A Prefeitura de São Paulo homologou nesta terça-feira, 23, o tombamento do traçado e da geometria sinuosa do caminho histórico das ruas da Glória e do Lavapés, na Liberdade, zona central da capital. A determinação também inclui 23 casarios, edifícios e casas operárias do entorno, entre os quais estão o antigo prédio da associação Lega Italica e a atual do 1º Distrito Policial (Sé).

O tombamento foi aprovado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) em março de 2018. A decisão descartou outros 26 imóveis que também haviam sido originalmente indicados como bens de interesse.

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O caminho parte da região central da cidade em direção a Santos, passando pelo Ipiranga, na zona sul, que era percorrido por tropeiros antes das ferrovias. A resolução de tombamento reitera que trajeto precisa ser "requalificado" por concentrar "importantes elementos físicos e culturais da identidade paulistana".

O texto também ressalta que as áreas a serem preservadas "incluem uma dimensão sócio-cultural da história, do cotidiano e da paisagem local, para além dos aspectos da arquitetura em si". Além disso, aponta que o traçado e a geografia dessas ruas são "testemunhos do processo de urbanização da cidade e da sua paisagem cultural".

O tombamento também prevê a preservação, enquanto "lugar de interesse paisagístico e ambiental", dos remanescentes da encosta do Antigo Morro do Piolho, considerado um mirante natural da várzea do Rio Tamanduateí.

Com a homologação, qualquer intervenção (tais como instalação de mobiliário urbano e pavimentação) nos logradouros e calçadas do perímetro tombado precisa ser previamente analisada pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) e pelo Conpresp. Além disso, em casos que afetem o subsolo, também será obrigatória a manifestação do Centro de Arqueologia de São Paulo (Casp).

Com exceção da sede do 1º DP, que foi integralmente tombado, os demais imóveis precisarão preservar apenas as características arquitetônicas externas.

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