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REAJUSTE

Próximo presidente do Banco Central vai ter novo salário em 2026

Proporção vai passar a ser de 68,84% da remuneração ministerial

Por Redação

31/12/2024 - 17:48 h
Gabriel Galipolo, novo presidente do Banco Central, vai ser o primeiro beneficiado
Gabriel Galipolo, novo presidente do Banco Central, vai ser o primeiro beneficiado -

A MP (Medida Provisória) que reajusta os salários dos funcionários públicos federais vai beneficiar a alta cúpula dos ministérios da Esplanada e do Banco Central a partir de 2026. Os salários dos secretários-executivos dos ministérios e do presidente da autoridade monetária são vinculados à remuneração dos ministros.

Atualmente, esses cargos recebem 42,92% do salário de um ministro de Estado, que segundo o portal da transparência está hoje em R$ 44.008,52. A partir de 2026, proporção vai passar a ser de 68,84% da remuneração ministerial. Caso a mudança ocorresse hoje, por exemplo, o salário passaria de R$ 18.888,46 para R$ 30.295,47.

O secretário-executivo de ministério e presidente do Banco Central recebem 42,92% da remuneração de um ministro, passando agora em 2026 para 68,84%.

Os dados foram apresentados pela ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, na segunda-feira, 30. A MP com a mudança deve ser publicada nos próximos dias.

Os valores finais das remunerações para o alto escalão do funcionalismo público, na prática, vão ser maiores em 2026, pois vão acompanhar os reajustes nos salários dos ministros. Em 2025, a remuneração de um ministro de Estado passa a ser de R$ 46.366,19.

Os cargos de secretário nacional, diretor e coordenador-geral nos ministérios também vão ser beneficiados pela MP do Ministério da Gestão e Inovação a partir de 2026.

De acordo com a apresentação de Dweck, a MP que reúne acordos firmados com 38 categorias de funcionários públicos federais vai trazer um impacto de R$ 17,9 bilhões em 2025.

Do total, R$ 16,2 bilhões atingem o resultado primário do governo, enquanto o restante se refere a despesas financeiras, como a previdência, que acabam retornando à União. Esse montante está incluído na proposta orçamentária que ainda não foi votada pelo Congresso Nacional.

O impacto nas contas vai ser de R$ 8,5 bilhões, com R$ 8 bilhões impactando o resultado primário para 2026.

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Tags:

aumento banco central governo presidente proporção salários

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