CASO AMANDA PARTATA
"Psicopatia’, diz delegado sobre advogada presa por envenenamentos
Mulher é suspeita pela morte de ex-sogro e a mãe dele
Por Da Redação
“Caso complexo e que envolve até um grau de psicopatia”. Esta foi a fala do delegado Carlos Alfama sobre a prisão da advogada, Amanda Partata, suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele, ambos envenenados. O caso aconteceu em Goiânia e as vítimas, identificadas como Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e Luzia Tereza Alves, de 86. Os dois morreram após consumirem um alimento envenenado, no último domingo, 17. O caso começou a ser investigado na segunda, 18, após a morte de Leonardo.
A esposa dele afirma, durante o boletim de ocorrência, que a ex-nora comprou o doce para um café da manhã com a família. Leonardo, Luzia e a própria mulher comeram durante a manhã de domingo.
Em aproximadamente três horas, Leonardo e Luzia começaram a sentir dores na barriga. Além disso, eles ainda apresentarem vômitos e diarreia. Ambas foram internados no Hospital Santa Bárbara, em Goiânia, mas não resistiram e morreram. A ex-nora também teria comido a sobremesa, porém, em menor quantidade.
A família acreditava que o doce havia causado as mortes e por isso solicitaram a investigação. O Procon e outros órgãos de fiscalização visitaram as unidades da empresa responsável pelo doce, mas "não foi constatada nenhuma irregularidade nos produtos fiscalizados".
Na quarta-feira, 20, Amanda Partata foi presa pela Polícia Civil. "Vamos ouvir novamente a Amanda, porque existem detalhes relevantes, inclusive de outros crimes relacionados à investigada. O que adiantamos é que, de fato, se trata de um duplo homicídio por envenenamento”, explicou o delegado Carlos Alfama à imprensa.
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