APÓS CRIME BRUTAL
Quiosque continuou vendendo cerveja com corpo de Moise no chão
Vídeo mostra corpo do congolês no chão enquanto o estabelecimento mantém vendas de bebidas
Por Da Redação
Após o brutal assassinato do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, o quiosque Tropicália, onde ocorreu o crime, continuou vendendo cerveja, água de coco e outras bebidas durante quase três horas, mesmo com o corpo do congolês estendido no chão. As imagens que provam o fato são do circuito de segurança do estabelecimento.
O vídeo, obtido pelo jornal Folha de S. Paulo, mostra que pelo menos seis clientes vão ao estabelecimento na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, para comprar produtos durante ou depois que o jovem é morto a pauladas, no último dia 24. Em outros quatro momentos, o funcionário do local retira bebidas do freezer e as leva para fora.
Eles mostram ainda que ao menos dois dos homens que foram presos uma semana depois pelo homicídio permaneceram no quiosque por duas horas após o crime, sem que ninguém fosse avisado ou detido. Eles passam nas imagens apenas quatro minutos depois de policiais militares.
O vídeo consta o inquérito policial da Delegacia de Homicídios, que estão sob sigilo e também foram divulgadas pelo UOL no último sábado, 5. Os registros vão das 22h25 até a 1h27 daquela madrugada.
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