MENOS DESIGUALDADE
Renda sobe no Brasil e desigualdade é a menor dos últimos 10 anos
Os números teriam sido puxados pelos programas de transferência de renda do governo federal
![Taiane Romão de Lima, 36 com a filha Marcelle Lima, 18 anos e a neta Aila, 2 anos](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1220000/1200x720/Artigo-Destaque_01228798_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1220000%2FArtigo-Destaque_01228798_00.jpg%3Fxid%3D5816144%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1720001379&xid=5816144)
A desigualdade de renda no Brasil diminuiu e chegou ao menor patamar dos últimos 10 anos, de acordo com dados revelados nesta quinta-feira, 11, pela pesquisa “Pnad Contínua: rendimento de todas as fontes 2022”, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O Índice de Gini domiciliar per capita, utilizado para medir a desigualdade de renda, recuou de 0,544 em 2021 para 0,518 em 2022, sendo o melhor resultado desde o início da série histórica desenhada pelo IBGE, que iniciou a medida em 2012.
O rendimento mensal domiciliar per capita da população brasileira também melhorou, saindo de R$ 1.484 em 2021 para R$ 1.586 em 2022, representando um crescimento de 6,9% em 2022, de acordo com o IBGE. A renda mensal real alcançou o recorde histórico, com R$ 339,6 bilhões.
Os números, que apontam a queda da desigualdade e o aumento da renda, teriam sido puxados pela recuperação do mercado de trabalho no país e também pelo Auxílio Brasil (Bolsa Família) de R$ 600.
A participação dos programas de transferências de renda no rendimento mensal per capita pulou de 4% em 2021 para 4,6% em 2022, que encerrou com 16,9% das residências brasileiras possuindo um beneficiário do Auxílio Brasil.
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