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Servidores de órgãos ambientais temem alta no desmatamento
Risco de queda de fiscalização até o fim do governo Bolsonaro preocupa
!["A regra desse governo é o não-fazer, a ausência de política pública", disse a ex-presidente do Ibama, Suely Araújo](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1210000/1200x720/Artigo-Destaque_01210823_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1210000%2FArtigo-Destaque_01210823_00.jpg%3Fxid%3D5611107%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721308439&xid=5611107)
O cancelamento de operações em áreas de conservação nas duas primeiras semanas de novembro, por conta de corte de verbas, é um dos motivos que faz servidores de órgãos do Meio Ambiente se preocuparem com a alta de desmatamento até dezembro.
A verba cortada do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) se soma ao avanço do atual Governo Federal na pressão pela aprovação de projetos de lei que propõem afrouxar a fiscalização sobre agrotóxicos e liberar atividades como mineração em terras indígenas, entre outras medidas.
"A regra desse governo, além da destruição da política ambiental, é o não-fazer, a ausência de política pública. Então não é agora que eles vão trabalhar", disse a ex-presidente do Ibama, Suely Araújo, em entrevista para a Folha de S. Paulo.
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Preocupação semelhante tem a presidente da Associação Nacional dos Servidores Ambientais (Ascema), Denis Rivas. No entanto, Rivas tem expectativa de que ao menos alguns temores não se concretizem. "Espero duas coisas do atual governo: que não atrapalhe a equipe de transição e se abstenha de propor projetos de lei contrários ao meio ambiente", disse a presidente da Ascema.
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