BRASIL
Sindicato nacional da construção pesada apresenta 5 prioridades para modernizar a infraestrutura do Brasil
Com foco em investimento, crédito, ambiente de negócios e qualificação, SINICON propõe agenda de fortalecimento para garantir desenvolvimento sustentá
Por Redação

A construção pesada e a infraestrutura nacional têm um papel estratégico para o crescimento do Brasil. Para alavancar o setor e garantir um caminho sólido rumo ao desenvolvimento, o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada – Infraestrutura (SINICON) acaba de lançar uma agenda com cinco prioridades estruturantes. A proposta é clara: garantir uma infraestrutura moderna, segura, íntegra, resiliente e limpa - condição essencial para a competitividade do país.
“As cinco prioridades são interdependentes e complementares. Precisamos investir mais e melhor, criar um ambiente de negócios moderno, garantir linhas de crédito consistentes e atrativas, recuperar a política de exportação da engenharia nacional que já teve mais de 3% do mercado global e qualificar as pessoas que vão fazer tudo isso acontecer. É uma agenda que pensa no presente e no futuro da infraestrutura brasileira”, destaca Claudio Medeiros, presidente do SINICON.

Tradição e futuro se encontram na nova fase do SINICON - Com mais de 65 anos de atuação, o SINICON é a mais antiga entidade representativa da construção pesada no Brasil. Em um novo momento institucional, a entidade atualizou sua identidade visual e lançou a campanha “Infraestrutura para o Brasil Avançar”, que simboliza a retomada do crescimento do setor e sua importância estratégica para o país.
A nova logomarca reflete esse reposicionamento: um setor que se moderniza, atrai investimentos e volta a ser motor da economia. A mensagem é clara — investir em infraestrutura é investir no desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil.
Segundo o diretor executivo do SINICON, Humberto Rangel, a nova marca alinha o Sindicato às tendências de identidade visual, reforçando atributos como modernidade, solidez e simplicidade.
“Os elementos de design remetem à construção de bases seguras para o crescimento sustentável do país. Ao defender políticas públicas mais eficientes, fortalecer a engenharia nacional e promover a modernização do setor de construção pesada-infraestrutura, estamos reforçando um papel essencial na construção de um país mais próspero economicamente e justo socialmente. Infraestrutura para o Brasil avançar, esse é o nosso novo lema”, sintetiza Rangel.

Conheça a seguir as cinco prioridades defendidas pelo SINICON:
1. Aumentar os investimentos públicos em infraestrutura
Atualmente, o Brasil investe pouco mais de 2% do PIB (cerca de R$ 259,3 bilhões) em infraestrutura. A meta é elevar esse volume a 4,5% do PIB, ampliando o estoque de capital de 36% para 60% do PIB até 2036. O plano prevê um crescimento anual de 0,2% do PIB em investimentos, especialmente públicos, além de medidas para conter a elevação da taxa de juros e melhorar o acesso a financiamento.
2. Aprimorar o ambiente de negócios
Para atrair investimentos, é necessário oferecer previsibilidade, segurança jurídica e marcos regulatórios modernos. A agenda legislativa do setor inclui propostas como a PEC 01/2021 (reinvestimento de outorgas), PLP 68/2024 (reforma tributária), PL 2159/2021 (licenciamento ambiental), PL 6139/2023 (concessões e PPPs), entre outros projetos que atualizam o ambiente regulatório e fortalecem a governança pública e contratual.
3. Assegurar melhorias na oferta de crédito para infraestrutura
A agenda também prevê a criação de um fundo garantidor público da União para apoiar o financiamento de contratos de obras públicas e parcerias público-privadas. O setor defende a modernização de instrumentos financeiros como o FGI-BNDES e incentivos como a depreciação acelerada de máquinas e equipamentos, a fim de viabilizar novos empreendimentos e ampliar a capacidade operacional das empresas.
4. Retomar a política de crédito à exportação de bens e serviços
A engenharia brasileira já deteve mais de 3% do mercado internacional e hoje tem menos de 1%. Para recuperar esse espaço, a proposta é retomar políticas públicas de financiamento à exportação de bens e serviços. O setor apoia o PL 5719/2023, que autoriza o BNDES a constituir subsidiárias para esse fim, e se opõe à PEC 03/2023, que transfere ao Congresso a decisão sobre a liberação de recursos, o que comprometeria a agilidade e a segurança jurídica dessas operações.
5. Suprir capital humano e garantir empregabilidade
A qualificação da mão de obra é essencial para o crescimento sustentável do setor. A agenda propõe ações para valorizar a engenharia brasileira, atrair jovens para cursos superiores na área, ampliar a formação técnica e garantir políticas de capacitação, intermediação e requalificação profissional. A geração de empregos qualificados é um dos pilares da estratégia.
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