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STJ nega prisão domiciliar humanitária a Roger Abdelmassih

Publicado sexta-feira, 22 de outubro de 2021 às 16:23 h | Atualizado em 22/10/2021, 16:25 | Autor: Da Redação
Defesa alegou que presídio não apresentava assistência médica adequada. | Foto: Reprodução / Tv Globo
Defesa alegou que presídio não apresentava assistência médica adequada. | Foto: Reprodução / Tv Globo -

O Superior Tribunal de Justiça negou, mais uma vez, o pedido de prisão domiciliar humanitária ao ex-médico Roger Abdelmassih. Ele foi condenado a 278 anos de prisão por abuso sexual contra mais de 70 pacientes.

Segundo a decisão, Abdelmassih, que está atualmente em regime fechado, não cumpre os requisitos necessários para o benefício, incluindo o primeiro, que é estar cumprindo pena em regime aberto.

Na petição, a defesa alegou que o presídio não apresentava assistência médica adequada para tratar os problemas de saúde do ex-médico. A Secretaria da Administração Penitenciária, no entanto, afirmou que ele tem avaliação periódica da equipe médica e de enfermagem da penitenciária.

“Nem se diga que sequer a Defesa se prestou a comprovar que, em domicílio, o paciente teria atenção médica superior ou mais célere à que já possui no estabelecimento prisional”, afirma o STJ.

Abdelmassih voltou ao regime fechado em julho, após ter sido beneficiado pela transferência ao regime domiciliar em meio à pandemia da Covid-19. Nos últimos meses ele chegou a ficar internado duas vezes.

“O paciente poderá ser submetido a tratamento em hospital de custódia ou outro, mediante escolta, como qualquer outro apenado nas mesmas condições ou mesmo tal qual aconteceria se em domicílio estivesse”, pontua o documento.

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