PERIGO
Suspeita de envenenar ex-sogro fingiu gravidez para outros homens
Amanda Partata é suspeita de ter engando seis ex-namorados
A advogada Amanda Partata, indiciada por matar o ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Alves, de 86, envenenados com bolo, em Goiânia, teria fingido para pelo menos seis ex-namorados, que estaria grávida. Advogada comprou veneno pela internet.
Os depoimentos de ex-companheiros foram colhidos pela Delegacia de Homicídios. Segundo o UOL, a informação foi confirmada pelo delegado que está à frente da investigação, Carlos Alfama. Os ex-companheiros disseram que ela forjava testes de gravidez positivos para constrangê-los.
A Polícia Civil de Goiás informou que encontrou a nota fiscal da compra do veneno com o nome e endereço da mulher. A investigação encerrou nesta sexta-feira, 29. A nota fiscal mostra que a substância adquirida é a mesma encontrada no corpo das vítimas.
A mulher pediu a entrega em Itumbiara, a cerca de 200 km da capital goiana. Ela pediu a um motorista de aplicativo que levasse a caixa até ela, em Goiânia, pois não estava na cidade.
Conforme o UOL, gravações obtidas pela investigação mostram a mulher recebendo e abrindo o pacote. A principal linha de investigação aponta que ela cometeu o crime para afetar o ex-namorado, pois não aceitava o término do relacionamento.
Em conversas com ele no WhatsApp, ela perguntou qual era o maior medo dele, e concluiu ser de perder a família. Segundo os policiais, a suspeita pareceu fria e não demonstrou arrependimento.
Assim como fez com outros homens, Amanda fingia estar grávida para se manter em contato com a família do ex-namorado. A Polícia informou ter encontrado dois testes de gravidez negativos, um de agosto e outro de dezembro, e concluiu que ela forjou a história.
Amanda chegou a fazer um chá revelação do suposto gênero do bebê, e convidou a própria família e a do ex. Na casa dela, em um condomínio de alto padrão, os investigadores também encontraram roupas e objetos de bebê. Amanda entrou com pedido de soltura, mas a Justiça de Goiás negou.
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