CAMPEÃO DE JIU-JÍTSU
Suspeito de matar lutador Leandro Lo esteve em prostíbulo após crime
Caso aconteceu em São Paulo, após briga entre PM e lutador, na madrugada de domingo da semana passada, dia 7
Por Da Redação
Imagens de vídeo mostram que o tenente da Polícia Militar, Henrique Velozo, esteve no prostíbulo Bahamas horas depois do assassinato do campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, na madrugada de domingo da semana passada, dia 7.
O policial militar é acusado do crime, que foi cometido em um show de pagode no Clube Sírio, em São Paulo, mesma cidade em que fica o prostíbulo Bahamas. A veracidade das imagens foi confirmada pela Polícia Civil, que investiga o caso.
Pelas imagens, Henrique Velozo entrou no Bahamas às 3h04 e saiu duas horas depois, com uma mulher não identificada. No local, segundo relatório de consumo obtido pelos investigadores, o policial militar pagou por uma garrafa de uísque de um litro e duas doses de gim com energético.
Ainda no dia 7, o tenente passou a manhã e a tarde no motel Astúrias, também na capital paulista, segundo o resultado das investigações, com checagem dos registros do estabelecimento.
Henrique Velozo se entregou no início da noite do dia 7, após pedido de prisão que partiu da Polícia Civil e que foi determinado pela Justiça.
O caso
Leandro Pereira do Nascimento Lo, campeão mundial de jiu-jítsu, foi baleado na cabeça na madrugada de domingo da semana passada, 7, após discussão com Henrique Velozo, no show do grupo Pixote, no Clube Sírio, em São Paulo.
O lutador imobilizou o tenente e sofreu o disparo de arma de fogo no momento em que se afastou, segundo testemunhas. Por conta do som alto do show, pouca gente ouviu o barulho do disparo.
“Ele chegou, pegou uma garrafa de bebida da nossa mesa. O Lo apenas o imobilizou para acalmar. Ele deu quatro ou cinco passos e atirou”, disse um amigo do lutador que presenciou o crime. Ele ainda contou que o agressor estava sozinho e provocou Lo e os cinco amigos que estavam na mesa.
A Polícia Militar declarou que lamenta o ocorrido e informou que já abriu um inquérito administrativo para investigar o caso.
O lutador de 33 anos foi campeão mundial de jiu-jítsu por oito vezes, a última em 2022, na categoria meio-pesado.
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