BRASIL
Venezuelana foi estuprada e queimada antes de ser morta, diz polícia
Polícia Civil detalhou caso que aconteceu no Amazonas
A artista venezuelana Julieta Inés Hernández Martínez, encontrada morta em Presidente Figueiredo, no interior do Amazonas, foi vítima de roubo, agressões e abuso sexual. As informações foram divulgadas pela Polícia Civil nesta segunda-feira, 8, durante coletiva de imprensa.
O corpo da mulher, que costumava andar de bicicleta pelo país, foi encontrado na última sexta-feira, 5, em área de mata. Um casal confessou a autoria do crime e foi preso pelas forças policiais no mesmo dia. Eles vão responder por crimes como o de latrocínio, estupro e ocultação de cadáver.
O casal disse que o ato criminoso começou com o objetivo de roubo do celular da venezuelana. Ela estava dormindo na varanda de uma casa que serve como espaço de refúgio para viajantes. Por volta das 1 hora do dia 23, o suspeito pegou uma faca na cozinha e ameaçou a vítima, exigindo o celular.
Após a ameaça, eles entraram em luta corporal, momento no qual a vítima foi enforcada. Em seguida, ele jogou Julieta no chão e pediu para a companheira amarrar a mesma. Ele arrastou a mulher amarrada para dentro da casa e cometeu o estupro.
Ainda segundo as informações da Polícia Civil, ao ver os abusos, a esposa do homem teria ateado fogo nos dois por ciúmes. Ferido, o homem buscou ajuda em um hospital da região. Enquanto isso, a mulher que confessou participação no crime levou a artista, que estava amarrada e desacordada, para uma área de mata, onde foi enterrada.
Julieta pedalava por diversos estados do país fazendo apresentações circenses. O corpo e partes da bicicleta que ela utilizava foram encontrados nas proximidades do refúgio onde a artista estava hospedada.
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