LIBERADAS
Vítimas de ataque em creche de Blumenau, crianças recebem alta
Hospital realizou avaliações médicas antes da liberação
Por Da Redação

As quatro crianças que estavam internadas em um hospital de Blumenau após serem vítimas do ataque à creche Cantinho Bom Pastor deixaram a unidade nesta quinta-feira, 6. A informação foi divulgada pelo Hospital Santo Antônio, para onde eles foram encaminhados após o crime que deixou quatro crianças mortas.
Na unidade, as crianças passaram por exames e avaliações médicas antes da liberação. De acordo com a equipe médica, um dos pacientes foi diagnosticado com uma lesão na mandíbula, no entanto, o ferimento será tratado de forma ambulatorial.
Sobre o caso
De acordo com a Polícia Militar do estado, um homem, de 25 anos, matou quatro crianças, de 4 a 7 anos, com golpes de machado. Outras quatro, de 0 a 2 anos, foram feridas e atendidas em hospitais da cidade. O ataque aconteceu por volta de 9h na creche Bom Pastor, localizada na Rua dos Caçadores, no bairro Velha. A unidade de ensino é particular.
Segundo a polícia, após o ataque, o criminoso se entregou no Batalhão da PM. A idade e a identidade dele não foram revelados. Informações preliminares dão conta de que ele estaria em surto psicótico.
No twitter, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, chamou o autor do atentado de "assassino" e afirmou que funcionários também foram atacados. Ele disse ainda que determinou imediatamente a ação das forças de segurança e reiterou que o criminoso já está preso.
Nas redes sociais, autoridades lamentaram o caso. O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu o ataque como uma "monstruosidade".
O homem já havia esfaqueado o próprio padrasto quando era adolescente. Segundo a Polícia Civil, ele foi apreendido na época. O autor do ataque também possui antecedentes criminais, por posse de drogas, lesão corporal e dano.
Após o ataque, o governo federal anunciou a criação de um grupo de trabalho para discutir ações contra a violência. O grupo de trabalho será formado pelos ministérios da Educação, Justiça, Direitos Humanos e Secretaria-Geral da Presidência da República. Pimenta ainda comunicou que o ministro da Educação, Camilo Santana, provavelmente será o coordenador do grupo.
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