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CADERNO 2

Banda Maglore volta a Salvador para apresentar o novo álbum

Grupo soteropolitano também fazem a alegria da galera com os clássicos

Por Victor Hernandes*

16/09/2022 - 6:30 h

Com uma sonoridade mais variada e muitas novidades, a banda Maglore lançou no dia 18 de agosto último o álbum V. A produção, que é o quinto disco do quarteto, está disponível nas plataformas de música e já bateu a marca das 150 mil reproduções.

São 13 faixas autorais, com diferentes instrumentos explorados nos arranjos. A turnê de lançamento chega neste sábado, 17, em Salvador.

Segundo o vocalista e guitarrista da Maglore, Teago Oliveira, a inspiração para realizar este disco surgiu de forma natural. Produzir um projeto com estrutura e formação musical de uma orquestra era um dos desejos antigos da banda.

“Já vínhamos buscando mudanças que ocorreram naturalmente quando incluímos um trio de naipes de metal nos shows. Fomos percebendo a vontade de realizar um disco mais à moda antiga, meio que em um esquema big band. Era muita gente no palco, uma coisa mais orquestrada mesmo”, conta Teago.

Tanto os metais quanto as cordas podem ser ouvidos de forma bem explícita em V – com destaque para o violino, que se encaixou muito bem sonoridade proposta pela produção.

“Os metais estão bem na frente do disco, estão bem presentes. Foi uma nova forma de brincar com as músicas. Eu cantava o que queria de cada instrumento, fazia o som com a boca mesmo e os músicos iam ouvindo e gravando. Foi uma experiência muito boa”, descreve Teago.

“Foi à mesma coisa com o violino também. Chamamos o mineiro Tiago Melo e eu cantava para ele a linha do violino e o ele ajudava a abrir um pouco mais as melodias com terças e quintas”, detalha o músico.

As composições do disco também chegam com novos elementos estéticos. O espírito de ineditismo do grupo levou a realização de uma nova linguagem musical no projeto.

“As músicas novas já chegaram com outra linguagem. Acho que é uma coisa de estar no palco com essa galera. Na Maglore a gente não curte muito repetir os mesmos elementos estéticos do disco anterior. A gente gosta de tocar músicas diferentes, o próprio disco tem climas diferentes”, explica Teago.

Estética clássica e crônicas

Além dos elementos orquestrais presentes em V, a Maglore chega também no disco com uma estética mais clássica nas canções e nos arranjos. Para Teago, as músicas apresentadas no álbum tem um formato mais clássico, sem efeitos sonoros nos arranjos musicais.

“A gente sempre foi uma banda de rock com as guitarras apontando para uma sonoridade mais moderna. Porém, nesse disco as músicas estão mais diferentes. A gente aproveitou a oportunidade de desligar mais os efeitos e deixar as músicas mais à moda antiga possível”, observa.

“Pensamos os arranjos de uma forma mais clássica mesmo, de não ir tanto nessa coisa de efeito. A gente queria aproveitar para ir para em um outro lugar”, aponta o guitarrista.

Outro ponto apresentado pela banda no álbum é a realidade social enfrentada no país. Através de crônicas sobre a sociedade atual, o grupo realiza algumas críticas ao extremismo político no Brasil e no mundo.

“É normal de todo artista falar sobre o tempo em que ele vive. A gente não é diferente. Escrevemos muitas coisas que estávamos sentindo na época. A música de abertura fala sobre a ironia de as pessoas não estarem bem, mas ao mesmo tempo manterem a compostura. Tem questão de superação também. Eu faço músicas muito sobre observação de algumas coisas que olhamos”, diz Teago.

“Esse disco ficou especial porque foi o momento que mais olhamos para fora, mesmo a gente estando enclausurado por conta da pandemia”, observa o cantor.

Este novo disco da Maglore faz também um recorte das músicas atuais que possuem algum tipo de relação com acontecimentos do passado, como explica Teago.

“A canção Maio de 68 é um exemplo do link que fazemos com o passado. Ela descreve todas as notícias daquele mês de 68. Quando se escuta a música dá para fazer um paralelo com o que acontece hoje no Brasil. Uma certa truculência e muita turbulência”, comenta o músico.

O amor e Salvador

O amor, outra marca temática da Maglore, também é celebrado no novo disco. O grupo presta uma homenagem a Gilberto Gil e João Donato. Para o vocalista, o novo disco fala também sobre a necessidade do amor próprio.

“É impossível não falar sobre amor. Todo disco da gente tem essas faixas. A gente já explorou muito esse tema, mas sempre tem espaço para falar sobre isso. Não só do amor de casal e duas pessoas, mas também sobre a necessidade do amor próprio e de como isso pode transformar a vida. Tem também o tema do amor materno. A gente fala de forma bem variada sobre o amor neste disco”, ressalta.

O disco chega apresentado em uma turnê de lançamento por todo o Brasil. Uma dessas apresentações acontece em Salvador, amanhã no Pelourinho. O espetáculo promete reunir os entusiastas da banda em um momento apoteótico de recordações dos clássicos, além das novas canções do recém-laçado V.

“Salvador é um lugar diferente para a gente. O público de Salvador tem um sentimento muito nostálgico conosco. A gente se preparou muito para este show. Acredito que vamos fazer quase três horas de som. Vamos nos preparar e tentar fazer o tempo de um circuito Barra - Ondina”, brinca Teago.

A banda, que nasceu aqui em Salvador, completa 13 anos de atividades justamente neste mês de setembro. Por conta da relação próxima com a cidade, o conjunto pretende apresentar todos os seus discos e seus grandes sucessos.

“Começamos desde 2009, foi uma banda que nasceu em Salvador e a cidade exportou a gente para outros lugares. A relação das pessoas com o primeiro disco é muito forte. Salvador é diferente, vamos tocar o disco novo todo e depois iremos tocar muita coisa dos discos antigos. Vamos tocar tudo do primeiro e segundo disco, terceiro, as músicas clássicas também, vamos tentar fazer tudo”, finaliza Oliveira.

*Sob a supervisão do editor Chico Castro Jr.

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