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CADERNO 2

Guilherme Arantes apresenta novo álbum na Sala Principal do TCA

Projeto 'A desordem' traz grandes sucessos do cantor, além de músicas inéditas

Por Lila Sousa*

01/09/2022 - 6:30 h
Guilherme na muralha de Ávila, Espanha, onde compôs o novo álbum
Guilherme na muralha de Ávila, Espanha, onde compôs o novo álbum -

Uma noite musical para emocionar o público é o que promete Guilherme Arantes no seu retorno ao palco da Sala Principal do Teatro Castro Alves. Um dos mais importantes cantores e compositores vivos da MPB, ele lança o álbum A desordem dos templários neste sábado, às 21h.

Na companhia do seu inseparável teclado, o cantor apresentará algumas canções do novo álbum, além de vários dos grandes sucessos populares que marcam seus mais de 46 anos de carreira.

É com gratidão que o artista lembra do respeito que há décadas recebe como compositor, com canções gravadas por gente da estatura de Nara Leão, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Leila Pinheiro, Ana Carolina, Vanessa da Mata, Roberto Carlos e Elis Regina.

“Tudo isso está no show, é uma carreira grande de quase 50 anos. Vamos celebrar em grande estilo com o público daqui da Bahia”, declara.

Com um show que promete emocionar, ele atribui às suas músicas a capacidade de conduzir o público local a um estado de ternura cativante. Guilheme Arantes esteve na Bahia pela primeira vez quando tinha 22 anos, e no Teatro Castro Alves tocou Meu mundo e nada mais, sua primeira música.

“A Bahia é um caso sério de amor, um caso antigo. O palco do TCA é um palco sagrado pra mim, tem toda uma história na minha vida”, afirma.

Durante o show, Guilherme compartilhará histórias que contextualizam e envolvem a plateia em uma atmosfera de saudosismo ao relembrar seus sucessos.

“É um show de grande intimidade com o público. Já aviso que serão de duas horas e meia para três horas de show, porque eu não consigo contar todas as histórias em menos tempo. Então o pessoal tem que ir preparado pra uma verdadeira jornada com Guilherme Arantes”, diverte-se o músico.

Canções como Viver, que foi gravada por Maria Bethânia e Amanhã, por Caetano Veloso, são momentos importantes na trajetória do artista, e compõem o repertório deste espetáculo.

O público que estiver presente no TCA neste sábado poderá apreciar a música que Guilherme fez para a veterana cantora Alaíde Costa, que lançou recentemente um álbum com músicas inéditas.

“Fui em busca de algo que fosse sublime pra que a Alaíde Costa cantasse, porque eu tenho uma paixão por ela desde o começo da minha vida musical”, revela.

Guilherme explica que Bercese é um momento sublime na sua trajetória como compositor, sendo uma canção de ninar em que uma senhora de 87 anos canta para uma criança que vive em um universo de pureza.

Música barroca

Durante a pandemia, Guilherme morou em Ávila, cidade medieval na Espanha. Lá, estudou orquestração e música barroca, que influenciou o novo álbum.

O cantor explica que A desordem dos templários traz um olhar sobre a atualidade, a humanidade, o momento de conflito e guerra de narrativa em que vivemos.

Com canções que também falam sobre amor, o álbum possui a música Estrela mãe, uma homenagem a mãe do artista que faleceu durante o período de isolamento social.

“Eu não consegui me despedir da minha mãe por conta da pandemia. E o último momento que eu estive com ela foi mostrando uma música nova que era uma homenagem”, relata Guilherme.

“Conta a história de um filho com a mãe, passando a limpo o que eu poderia ter feito, que eu poderia ter sido um filho menos rebelde, mas eu quero que ela entenda que a amo muito. Naquele momento era muito importante eu dizer que eu amava, ela estava nos últimos momentos da vida dela”, acrescenta.

Com um toque de barroco e rock progressivo, uma marca autoral sua em hits como Amanhã, Planeta água e Meu mundo e nada mais, o álbum cumpre a tarefa de manter o artista em evidência.

Com a solidão provocada pelo isolamento social, as canções começaram a surgir, dando um novo sentido e direção para lançamento das novas músicas. “O ambiente foi muito bom e inspirador pra mim. A própria atmosfera da cidade lá, que é uma cidade medieval, isso aí me ajudou bastante também a entrar num clima diferente”, conclui.

*Sob supervisão do editor Chico Castro Jr.

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