CAMPUS PARTY BAHIA
Exposição de games domina Área Open no último dia da CPBA
Por Igor Andrade
O Brasil é o principal mercado de jogos da América Latina e o décimo terceiro no ranking mundial, de acordo com a pesquisa, o mercado de games no país é composto por 66,3 milhões de gamers e gerou uma movimentação de US$ 1,3 bilhão em 2017.
Apesar dos números altos, o mercado ainda é pouco explorado e toda oportunidade de apresenta o material produzido nas terras tupiniquins é importante.
Pesando nisso, o último dia da Área Open da CPBA foi tomada pelos gamers soteropolitanos, o que proporcionou para os desenvolvedores a oportunidade de apresentar seus trabalhos para o público.
Um dos jogos que esteve em exposição foi o game Árida: um jogo de sobrevivência e aventura que se passa no sertão baiano com lançamento previsto para o segundo semestre, para PC. Produzido pela Aoca Game Lab, empresa que faz parte do coletivo Bahia Indie Game Developers (Bind), a aventura é protagonizada por uma garotinha que apresenta como é o dia a dia de um sertanejo.
Diretor de arte do jogo, Victor Cardozo, afirmou que essa é uma oportunidade de fortalecer os laços com a cultura local. “Conseguimos trazer para cá mais de 15 jogos, desde analógicos até digitais. A CPBA é uma janela de exposição para o desenvolvimento local, pois assim podemos mostrar o nosso potencial e o quanto isso é importante para cultura quanto para o mercado”. Disse Victor.
Vencedor do prêmio Campus Future ano passado, o Áudio Game Breu, confirmou presença mais uma vez na CPBA. Desenvolvido pela Team Zeroth em parceria com o Studio Vaz, o game conta a história de Marco, um jovem que perdeu a visão e sai em busca de seu avô desaparecido. O jovem mora em uma cidade do interior, onde vários boatos explicam o desaparecimento de algumas pessoas na comunidade. Dentro deste contexto, o jovem sai em busca de resolver o mistério.
“Esse ano o Breus trouxemos novamente, com novidades, a gente trouxe o tutorial, implementamos a trilha sonora, apresentamos o site do projeto e um trailer, pois as pessoas puderam contextualizar o jogo de uma forma melhor, então esse a experiência é ainda melhor esse ano”, disse Tharcízio Vaz.
Porém se engana quem acha que a Campus é só para eletrônicos, o local também foi utilizado para exposição de games de tabuleiros. “O jogo faz parte de uma pesquisa onde descobrimos que era possível apresentar a educação de consumo para crianças”, revela Alina Dulce, uma das desenvolvedoras do game. Segundo ela, apresentar os jogos de tabuleiros em eventos como esse é resgatar a cultura. “O jogo de tabuleiro é importante, ele tem que ser resgatado e incentivado ainda mais”, afirmou.
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