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Laboratório Central da Bahia faz diagnóstico de Zika

Publicado sexta-feira, 18 de dezembro de 2015 às 15:49 h | Atualizado em 18/12/2015, 16:35 | Autor: Da Redação
Grávidas que tiveram zika
Grávidas que tiveram zika -

O Laboratório Central da Bahia, no Horto Florestal em Salvador, já está capacitado para fazer exames de diagnóstico de Zika. A prioridade será atender gestantes e bebês com suspeita da doença e de microcefalia. No Brasil, 16 centros já foram capacitados pelo Ministério da Saúde.

Atualmente, a técnica diagnóstica utilizada pelo Ministério da Saúde é o PCR (Biologia Molecular). A presença do vírus é confirmada em algumas amostras, por meio do. Em média, leva-se de 0 a 15 dias para coleta, envio ao laboratório de referência, processamento, análise  e resultado das amostras.

O teste deve ser feito, de preferência, nos primeiros cinco dias de manifestação dos sintomas. A partir da confirmação da doença, os outros diagnósticos são feitos clinicamente, por avaliação médica dos sintomas.

O repasse da tecnologia está sendo feito pelos Os Laboratórios de Referência Nacional (sentinelas) da Fiocruz, localizados no Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, Pará (Instituto Evandro Chagas) e São Paulo (Instituto Adolfo Lutz).

Expansão

A perspectiva é transferir a tecnologia para mais 11 laboratórios, somando 27 unidades preparadas. A capacitação está programada para os estados do Espírito Santo, Acre, Amapá, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Roraima e Rondônia.

Atualmente, estão capacitados os Laboratórios Centrais (LACENs) dos estados da Bahia, Amazonas, Alagoas, Goiás, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe, Rio Grande do Norte e Distrito Federal.

Em média, essas unidades realizam hoje cerca de 80 exames mensalmente em todo o país. No entanto, devido ao aumento de casos de microcefalia em decorrência do vírus Zika, essas unidades passarão a usar 100% da sua atual capacidade instalada.

Microcefalia

O último Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, relacionando os casos de microcefalia com a infecção pelo vírus Zika, registrou 2.401 casos da doença e 29 óbitos, até 12 de dezembro deste ano. Esses casos estão distribuídos em 549 municípios de 20 Unidades da Federação.

O novo informe trouxe ainda os seis novos estados (Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, São Paulo e Rio Grande do Sul) que notificaram casos suspeitos. Equipes técnicas de investigação de campo do ministério da Saúde estão trabalhando nos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe e Ceará.

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