CARNAVAL
Fórum discute infraestrutura e estratégias do Carnaval 2017

Por Itana Silva

O 4º Fórum do Carnaval reúne, nesta quarta-feira, 14, e quinta, 15, órgãos públicos, poderes municipal e estadual e a iniciativa privada para discutir a infraestrutura e o conteúdo da festa. A abertura será na reitoria da Ufba, às 19h.
Os gestores das principais áreas de gerenciamento do Carnaval vão apresentar estratégias para a folia, na quinta, no Clube Espanhol, a convite do Conselho Municipal do Carnaval (Comcar), idealizador do evento.
"Trata-se de um momento de reflexão para debater com diversas entidades o futuro do Carnaval. O conselho já se reúne uma vez por mês para discutir pontos da folia anterior e, agora, vamos alinhar esses pontos", explica o presidente do Comcar, Pedro Costa.
O presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, o secretário de Urbanismo (Sucom), Sérgio Guanabara, e o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, estão entre os participantes do fórum.
Conforme Edington, o Carnaval se configura como a maior festa coordenada pela Saltur. "O Carnaval é nosso principal produto, então vamos abordar os principais pontos do evento e focar em mostrar as diversas abordagens que dimensionam a folia", pontua.
Perspectivas
Considerada a maior festa de rua do mundo, o Carnaval conta com sete circuitos, distribuídos por 12 bairros da capital baiana. O tema para a folia de 2017 ainda não foi escolhido, mas Costa tem um palpite.
"Ainda não há definição, que só será resolvida em novembro, mas eu acho bastante provável que seja 'Salvador, cidade da música', em referência ao título concedido pela Unesco, este ano", pressupõe.
O presidente da Saltur avalia que os custos para a festa sejam em torno de R$ 50 milhões: "É uma estimativa do que precisamos para colocar a operação para funcionar. Mais da metade desse dinheiro nós conseguimos com a iniciativa privada. Por meio dessas empresas, a gente consegue bancar desde atrações a estruturas físicas para o Carnaval. O restante é investimento da cidade".
Além dos trios elétricos, a folia tem espaço para bailinhos, música eletrônica, palco do rock e projetos de inclusão social, como o Beco das Cores, voltados para a comunidade LGBT e os camarotes para público da terceira idade.
"Recebemos pessoas diferentes, cada uma com sua forma de curtir o Carnaval. Então, precisamos diversificar os espaços, para que todo mundo tenha a oportunidade de curtir do seu jeito", ressalta Edington.
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