CARNAVAL
Praça do Reggae vive expectativa de reforma e reabertura
Espaço foi desativado em 2011 e pode deixar de ser um local de depósito de lixo
Por Cássio Moreira
Inaugurada em 1999, a Praça do Reggae, no Pelourinho, vive uma mistura de abandono e esperança. O espaço desativado desde 2011, pode deixar de ser um local de depósito de lixo e utilizado como banheiro para quem vive nas ruas, e voltar a brilhar como palco do ritmo.
Na luta pela revitalização do espaço, Albino Apolinário aposta na volta dos tempos áureos do espaço. "O dinheiro que o governo federal mandou, voltou, e a praça ficou abandonada. Agora eu consegui com o deputado Valmir Assunção uma emenda para a reconstrução. Já tive acesso ao projeto arquitetônico, fizemos algumas mudanças, disseram que a obra vai sair", disse Albino, que revelou ainda não ter previsão, mas projeta que a obra deve sair do papel ainda este mês.
Segundo Albino, o valor já está sob responsabilidade do Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), vinculado à Secretaria Estadual de Cultura (Secult).
"Lá passaram várias bandas de reggae nacional e internacional, como Gregory Isaacs, Sine Calmon, Edson Gomes, Lazzo Matumbi, Adão Negro. Quantas bandas menores deixaram de existir porque não tinha mais lugar para shows”, questionou Albino.
"Ainda não tive audiência com o novo secretário de cultura Bruno Monteiro para discutir sobre festivais para impulsionar a nova praça", disse Albino. Procurados pela reportagem, o Ipac e a Secult não responderam até o fechamento desta edição.
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